sábado, 24 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Mão santa, boca maldita!
O senador (sim, ele é se-na-dor da República!) Mão Santa, do PMDB, disse anteontem que o piauiense Sibá Machado, também senador, tinha melhorado a “raça” ao se casar (Mão Santa disse: “se cruzar”) com uma mulher gaúcha.
Sibá Machado era o suplente de Marina Silva e deixou o Senado para dar lugar à ex-ministra.
Mão Santa, que não se cansa de protagonizar papagaiadas, “convidou” Sibá e sua esposa para morarem no Piauí e, lá, terem um filho para “melhorar o Piauí e o mundo”.
Deus do céu!
O que será que o Mão Santa queria com esse discurso? Fazer um simples elogio ao casal Sibá Machado e Rosali Scalabrin? Quem sabe!!?
O dito cujo já tinha comparado Dilma Roussef a uma “galinha cacarejadora” e, com isso, criado uma confusão danada com as mulheres.
O politicamente correto é um saco, mas a ignorância elevada ao extremo também é, sem falar desses modos grosseiros com os quais ele se refere a seus colegas.
Mão Santa poderia, na condição de senador, se limitar a falar sobre coisas um pouco mais relevantes aos brasileiros.
Sibá Machado era o suplente de Marina Silva e deixou o Senado para dar lugar à ex-ministra.
Mão Santa, que não se cansa de protagonizar papagaiadas, “convidou” Sibá e sua esposa para morarem no Piauí e, lá, terem um filho para “melhorar o Piauí e o mundo”.
Deus do céu!
O que será que o Mão Santa queria com esse discurso? Fazer um simples elogio ao casal Sibá Machado e Rosali Scalabrin? Quem sabe!!?
O dito cujo já tinha comparado Dilma Roussef a uma “galinha cacarejadora” e, com isso, criado uma confusão danada com as mulheres.
O politicamente correto é um saco, mas a ignorância elevada ao extremo também é, sem falar desses modos grosseiros com os quais ele se refere a seus colegas.
Mão Santa poderia, na condição de senador, se limitar a falar sobre coisas um pouco mais relevantes aos brasileiros.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Um belo poema de Hilda Hilst
Ama-me.
É tempo ainda.
Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida avidez, vasta ternura
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua própria tessitura.
Ama-me.
Embora eu te pareça
Demasiado intensa.
E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.
E tu, lúcido, fazedor da palavra,
Inconsentido, nítido
Nós dois passamos porque assim é sempre
É singular e raro este tempo inventivo
Circundando a palavra.
Trevo escuro
Desmemoriado, coincidido e ardente
No meu tempo de vida tão maduro.
Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?
E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos ventura?
Que é de todo impossível
Guardar na tua sala
Vestígio passional
Da minha linguagem?
Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
É tempo ainda.
Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida avidez, vasta ternura
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua própria tessitura.
Ama-me.
Embora eu te pareça
Demasiado intensa.
E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.
E tu, lúcido, fazedor da palavra,
Inconsentido, nítido
Nós dois passamos porque assim é sempre
É singular e raro este tempo inventivo
Circundando a palavra.
Trevo escuro
Desmemoriado, coincidido e ardente
No meu tempo de vida tão maduro.
Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?
E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos ventura?
Que é de todo impossível
Guardar na tua sala
Vestígio passional
Da minha linguagem?
Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?
terça-feira, 20 de maio de 2008
As agruras de uma ida ao dentista
Ir ao dentista é sempre um problema. Parece que, com o passar dos anos, as coisas ficam piores. Os problemas bucais diminuem à medida que tomamos consciência da importância da escovação certinha, do fio dental na gengiva etc. Em compensação, nós passamos a dar atenção a algumas coisas que, há 20 anos, passavam batidas.
Por exemplo...
A música que toca dentro do consultório. Hoje, durante o check-up, a caixinha de som tocava uma canção extremamente propícia para a situação. Enquanto a dentista, Dra. Dani (olha a intimidade!), e sua assistente esguichavam os dentes e quase me afogavam, ouvíamos de fundo: “Meu bem, você me dá água na boca. Vestindo fantasias, tirando a roupa...”.
Pensei: isso só pode ser brincadeira da secretária!
Antes, eu já tinha passado por outra saia justa. Toda vez que faço a visita à Dra. Dani, ela me pergunta: “Tá tudo bem de saúde? Alguma cirurgia? Tá tomando algum medicamento?”. Até aí, tudo bem! De repente, vem a pergunta-chave: “Você usa alguma droga que eu deva saber”. Em voz alta respondi negativamente; em pensamento, refleti: “Que você deva saber, nenhuma”!
E não bastasse os jatos d’água, a demora para sugar a saliva e o questionário policial, ainda fui motivo de risadinhas. Tudo porque sou corintiano. A assistente, num lapso de piadista (para mim, não teve graça! Mas elas riram bastante), disse que eu só deveria agendar consultas às segundas! Ha ha ha...
Ainda bem que só voltarei lá daqui a seis meses!
Por exemplo...
A música que toca dentro do consultório. Hoje, durante o check-up, a caixinha de som tocava uma canção extremamente propícia para a situação. Enquanto a dentista, Dra. Dani (olha a intimidade!), e sua assistente esguichavam os dentes e quase me afogavam, ouvíamos de fundo: “Meu bem, você me dá água na boca. Vestindo fantasias, tirando a roupa...”.
Pensei: isso só pode ser brincadeira da secretária!
Antes, eu já tinha passado por outra saia justa. Toda vez que faço a visita à Dra. Dani, ela me pergunta: “Tá tudo bem de saúde? Alguma cirurgia? Tá tomando algum medicamento?”. Até aí, tudo bem! De repente, vem a pergunta-chave: “Você usa alguma droga que eu deva saber”. Em voz alta respondi negativamente; em pensamento, refleti: “Que você deva saber, nenhuma”!
E não bastasse os jatos d’água, a demora para sugar a saliva e o questionário policial, ainda fui motivo de risadinhas. Tudo porque sou corintiano. A assistente, num lapso de piadista (para mim, não teve graça! Mas elas riram bastante), disse que eu só deveria agendar consultas às segundas! Ha ha ha...
Ainda bem que só voltarei lá daqui a seis meses!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)