sábado, 17 de janeiro de 2009
Mais estádios para 2014
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Os projetos de estádios para a Copa 2014
Postado por Zé Alves às 20:52 0 comentários
Marcadores: Brasil, Esportes, Gerais, Variedades
TweetarBye, bye BUSH
Postado por Zé Alves às 11:29 1 comentários
Marcadores: Instantâneas, Internacional, Política
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Um fim de semana cercado de mulheres intrigantes.
Closer – Perto Demais (Closer), 2004.
Pecados Íntimos (Little Children), 2006.
Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights), 2008.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A foto presidencial de Obama
Postado por Zé Alves às 15:53 1 comentários
Marcadores: Gerais, Instantâneas, Internacional, Política
TweetarGod save the queen
Dia 17 de janeiro na Arena Skol Anhembi em São Paulo, com transmissão da Globo; e 19 na Praça da Apoteose no Rio.
No Clipe da Semana, Sir Elton John com a clássica Goodbye Yellow Brick Road de 1973.
E os Globos de Ouro foram para...
Além do prêmio póstumo para Heath Ledger, grande expectativa da noite, pela excelente interpretação de Coringa em Batman – O Cavaleiro da Trevas, e do prêmio de melhor ator de drama para Mickey Rourke, com a cara do pai do Coringa (!), quem roubou a cena foi a inglesa Kate Winslet.
Kate derrubou estrelas como Angelina Jolie, Anne Hathaway, Meryl Streep, Penelope Cruz e Marisa Tomei. Após receber o segundo troféu da noite, a inglesa educadamente pediu desculpas para as companheiras por, digamos, ‘roubar’ dois prêmios: melhor atriz de drama em Apenas Um Sonho (do maridão Sam Mendes e do velho amigo Leo DiCaprio), e melhor atriz coadjuvante em The Reader. Sensacional! Eu nunca vi nada parecido na história das premiações para o cinema. Uma atriz/ator faturar de cara dois grandes prêmios numa mesma noite é inédito!
E quem venha o Oscar 2009. Que me desculpe La Jolie, mas eu torço por Kate!!!
Clique aqui e confira a lista completa dos ganhadores do Globo de Ouro 2009.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A História nos vestibulares
A atividade serve para partilhar com estudantes e interessados algumas tendências dos últimos anos. De forma geral posso afirmar:
- O grande tema é o Brasil do século XIX, mais especificamente o Segundo Reinado. Em todas as regiões há uma demanda alta sobre temas clássicos: a escravidão, a guerra do Paraguai, a política imperial, a imigração, a industrialização, a economia do café etc.
- Outro tema frequente é a Era Vargas (1930-1945). As observações no entanto, variam muito de enfoque, quando se compara RS, SP ou RJ na elaboração das questões;
- as ditaduras do Brasil, Argentina e Chile são comuns em vestibulares por todo país. Depois do XIX o tema das ditaduras é o mais cobrado.
- Nas universidades nordestinas, com provas interessantíssimas, muitas questões relativas a rebeliões: desde a era colonial até Canudos;
- Sobre História Geral duas coisas me deixaram intrigado: a quase ausência de questões sobre a II Guerra Mundial. As ênfases são no período anterior, com os regimes totalitários, e posterior, com a Guerra Fria; e um espaço menor para a Revolução Francesa. Os processos relacionados a ela foram menos solicitados do que os processos das revoluções inglesas;
- Temas clássicos como a Independência dos EUA e da América Latina ainda são pouco explorados. Mas há uma cobrança mais frequente sobre estes assuntos na UFRJ, UFF, UFG e na FUVEST;
- História Medieval é outro clássico. Muito frequentes as questões sobre feudalismo, relações entre Igreja e conhecimento, além da política medieval;
- Em História Antiga, Roma reina soberana em sua disputa com Grécia. Na UFPE, UPE, UFC, UFS há muito espaço para Egito: tema ignorado no Centro-Sul.
- Índia e movimentos de descolonização na África também são mais freqüentes do que o século XX na América Latina;
- Há uma demanda cada vez mais freqüente por análises de imagem. UFG, UnB e UFMG se destacam neste aspecto. Atualidades e efemérides, ao contrário do que insistem os jornalistas de plantão, são menos frequentes. É um mito.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Conselho masculino
Caro Roberto,
Espero que você possa me ajudar. Outro dia, de manhã, eu peguei meu carro e saí para trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Eu rodei pouco mais de um quilômetro, quando o motor morreu e o carro parou. Então eu voltei para minha casa, para pedir ajuda ao meu marido.
Quando cheguei lá, nem pude acreditar naquilo que meus olhos estavam vendo. Ele estava no quarto, com a filha da vizinha!
Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Nós estamos casados há dez anos. Quando eu o interpelei, ele confessou que eles estavam tendo um caso há seis meses. Eu disse a ele para parar com isso, senão eu o deixaria.
Esclareço que ele foi demitido do seu emprego há seis meses e desde então tem estado muito deprimido. Eu o amo muito, mas desde que eu lhe dei aquele ultimato ele tem estado muito calado, ausente, distante. Ele não está se cuidando e eu temo não poder tê-lo de volta nunca mais. Estou desesperada. Você pode me ajudar?
Antecipadamente grata.
Marisa
***
Cara Marisa,
Quando um carro para, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores.
Espero ter ajudado.
Roberto
Postado por Edu Zanardi às 22:27 4 comentários
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TweetarSobre São Paulo
Retomo o tema por uma provocação em conversas com o Anderson , Fabio e Eduardo. Há uma questão histórica que perpassa o olhar sobre a cidade que é seu conservadorismo e sua forma de excluir, supostamente integradora. As predileções da “cidade que não para”, que é “extremamente profissional”, que “tem pressa”, que é uma “ilha de eficiência” indicam um comportamento supostamente asséptico, sem vinculações e responsabilidades maiores do que acontece ao seu redor e com a maioria de seus habitantes. Em nome da ideologia do êxito as pessoas se atropelam e seguem desconhecendo o que está próximo delas.
A cidade dos noticiários é divida assim: começa na Cidade Universitária e avança até a Mooca, quando se trata de lazer, de opções culturais, serviços etc. Há uma ou outra ilha em outras regiões como Tatuapé e Santana. Os confins da ZL e da ZS só aparecem nas chacinas e violências desmedidas. O encrave da cracolândia parece irremovível, como se a questão fosse apenas a simplicidade de constatar que existem pessoas que vagam como almas penadas pelas ruas centrais. Quando a prefeitura pôs os concretos no viaduto da Dr. Arnaldo/Paulista para evitar “moradores de rua”, eles resistiram por dias, mas foram vencidos. Pronto: não temos mais o problema. Desaparecido de nosso olhar, desaparecido está. Para onde foram estas pessoas? Que fim levaram?
É injusto reduzir a cidade ou qualificá-la assim. Há uma quantidade incrível de pessoas criativas, dinâmicas, atuantes – mas esta é uma faceta que a cidade tanto se orgulha e, ao mesmo tempo, apenas legitima discursos de higienização e moralismos reinantes por aqui. Quando se implantou a Cidade Limpa – veto à publicidade – parecia que estávamos à procura de um bom xerife numa cidade americana dos anos 1930. A cidade ficou menos poluída visualmente. Em seu lugar o que surgiu? Uma cidade resgatada do que exatamente? A ação predatória do comércio, da indústria e dos próprios cidadãos fez surgir o quê? De repente nos descobrimos como donos de grandes passeios e áreas livres? Mas o orgulho paulistano afirma: a cidade está mais bonita. Sim, nos Jardins, Vila Madalena, V. Mariana, Itaim, Moema. E o restante?
Um exemplo deplorável da cidade é o Minhocão. Não trato de suas questões urbanísticas que são quase unânimes. Mas abordo uma avenida de 3500 metros de concretos suspensos que se torna em ponto de lazer à noite e nos finais de semana. Deve ser um dos poucos casos no mundo. Tamanha carência fez com que o concreto que destruiu uma região da cidade seja incorporado como espaço de diversão.
Antes que me acusem de ser ingrato ou qualquer coisa assim reafirmo que esta é a cidade que escolhi para viver e que forneceu-me as condições para tornar-me quem eu sou. Meus fracassos não se relacionam com a cidade. É uma cidade incrível por ser dinâmica e receptiva. Aqui fiz amigos e construí minha vida.
Mas o anonimato e a indiferença que nos protege são, paradoxalmente, os mesmos que alimentam em nós uma monstruosidade que habita em cada paulistano (nativo ou por adoção). E diante deles nada como uma opção, concretizada política e historicamente, no discurso da autoridade e da eficiência.