sexta-feira, 19 de junho de 2009

Um poema às sextas!

ANSEIOS de Rodriguez Marin

Água quisera ser, luz da minha alma,
e com sua pureza te brindar;
e porque tua boca me provara
não mataria a sede, aumentaria.

Vento quisera ser; em noite
fria chegaria a teu leito, silencioso,
deixar-me-ia aspirar por tua boca,
e minha vida à tua fundiria.

Fogo quisera ser para abrasar-te
em um vulcão de amor!Ah, estátua inerte
surda a estas queixas de quem soube amar-te!

E depois, para sempre possuir-te
Terra eu quisera ser, e disputar-te
amoroso, à cobiça vã da morte

Pra embalar o fim de semana!

Toda simpatia, simplicidade, talento e genialidade do menestrel de Brasília!

Linda canção!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dica

Com direção de Maurício Farias e estrelado por Andréa Beltrão.

Verônica traz a história de uma professora do subúrbio carioca, envolta a problemas familiares e profissionais, que se vê no meio de um jogo de corrupção entre traficantes e policiais.

A heroína faz o que pode para salvar a pele do pequeno Leandro, também seu aluno.

Um filme dinâmico que apesar de usar como pano de fundo a corrupção e o tráfico, não traz a fotografia de praias e morros cariocas. O Rio é mostrado com outro ângulo, mais cinza e periférico.

Andréa Beltrão segura a onda do filme e está impecável no papel da protagonista. O roteiro é bem amarrado e as cenas de ação não deixam a desejar.


Vale a pena conferir!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não tem coisa mais chata que...

... aquelas piadinhas do pessoal do escritório na segunda-feira pós-Parada Gay do tipo “e aí, como é que foi ontem lá na Paulista?”, “cara de sono hein, ficou até tarde na Paulista?”. Todo ano é a mesma coisa!

O exercício de bloguear

Já são quase dois anos de Conta Gotas. E no último sábado, revolvendo postagens antigas, me dei conta do quanto este espaço faz parte da minha rotina e das minhas preocupações (e tenho certeza que isso se estende aos outros membros da editoria).

É fato que algumas semanas passamos em branco e a redação fica um pouco abandonada. Mas isso não significa que não tenhamos vontade de escrever. Quantos assuntos não passam batidos e quantas questões ou inquietações conseguimos levantar, quantos recados são dados de forma sutil, e só entende mesmo, quem é pra entender.

Lendo textos do útimo ano, fica fácil traçar um panorama do meu humor, dos meus anseios e do que vivi em determinada semana ou situação.

Minha rotina já se confunde com o blog e uma ida ao bar, ao cinema, um trecho de um livro, uma imagem ou notícia da televisão, uma conversa, são sempre uma tentativa de inspiração para alguma nova postagem.

Quantos textos não são pensados, pesquisados e não geram comentário algum. Os mais despretenciosos, geralmente, são os mais comentados.

Qualquer comentário, principalmente de quem não convive no nosso círculo, é sempre uma satisfação. Sinal de que, de alguma forma conseguimos tocar ou incomodar alguém.

Qualquer questionamento é sempre bem vindo. Seja ele anônimo ou não.

E assim, o CGC segue! É um filho que criamos, que vai nos seguir, assim desejo, por muitos e longos anos.

Mera coincidência

Qualquer semelhança é mera coincidência!