O filme, dirigido por Sérgio Rezende, traz a história de uma mãe que topa qualquer parada para livrar o filho da cadeia e tem como pano de fundo os acontecimentos de maio de 2006, em que o Primeiro Comando da Capital tocou o terror na terra da garoa e conseguiu parar a cidade em plena segunda-feira.
O elenco formado por rostos familiares e nomes pouco conhecidos tem alguns destaques, mas na média é razoável.
Andréa Beltrão, que já elogiei em outros textos, sou até suspeito pra falar dela, tem uma atuação acima da média, sem exageros e impecável. É, sem dúvida, uma das melhores atrizes do nosso cinema.
Ouvi algumas pessoas reclamando que o cinema nacional só exporta violência, que esse tipo de filme não devia representar o país e etc. Gente reclamando sem ter visto o filme!
O longa, apesar de inspirado em eventos reais, é ficção, não é um documentário ou coisa do tipo. Não vi nenhum tipo de apologia ou defesa aos bandidos ou aos ataques realizados. Tem alguns estereótipos necessários e alguns clichês desnecessários. Um dos méritos do filme é não julgar quem é certo ou errado.
O filme é muito bom, tem ótimas sacadas, mas não acho que seja pra representar o Brasil no Oscar. Taiguara no elenco é brincadeira, a atuação dele é sofrível.
No geral é muito bem dirigido mas peca em algumas cenas. Talvez esteja aí o grande defeito da indústria cinematográfica nacional, o bendito detalhe!
Quando acertarem essa finalização, forem mais perfeccionistas, nossas idas ao tapete vermelho serão constantes.
Fica a dica de cinema para o próximo fim de semana, vale a pena conferir!