sexta-feira, 5 de junho de 2009

Nó na madeira!

São 9 anos que o João nos deixou e foi cantar e encantar em outras rodas!

Pra embalar o fim de semana, Minha Missão, parceria com Paulo César Pinheiro.

Quase uma oração...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Verbete

Aproveitando o embalo...

flerte
fler.te
sm (ingl flirt) Namoro ligeiro, sem conseqüência.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bem a (en)calhar!

Aproveitando a ocasião em que os debates sobre os benefícios (ou não) da solteirice são travados com cada vez mais paixão (ops!) nos comentários e posts, vai um texto sobre o assunto.

Está aí algo que eu gostaria de ter escrito! Como não tenho condições de redigir algo coerente, com sujeito, verbo e predicado, tomo emprestadas as palavras de “terceiros”.

O “artigo” é do Felipe Machado e está em seu blog, Palavra de Homem, onde há outras coisas muito interessantes! Vale a pena visitá-lo diariamente!


Relacionamentos sem destino

por Felipe Machado

Sábado, seis da manhã. Lá fora está um frio dos diabos. Em algum lugar da cidade, um homem pula da cama sem pensar duas vezes e pega o casaco de couro. Ele desce até a garagem, sobe na moto e vai se encontrar com um grupo de amigos. Juntos, pegam a estrada até Campos do Jordão.

O vento no rosto o faz se sentir vivo, o caminho é lindo. Chegando a Campos, o grupo estaciona e toma um café. Meia hora depois, as motos voltam à estrada. Algumas horas depois, estão em São Paulo.

Para algumas pessoas, esses caras são parte de um grupo de loucos. Como assim, viajar duas, três horas de moto até Campos apenas para tomar um cafezinho? Apesar de não fazer parte desse grupo, eu respondo: o interessante para eles não é chegar a algum lugar, mas curtir a viagem até lá.

Apesar dessa historinha estar longe de ser uma fábula, ela também tem um significado escondido. Uma metáfora, podemos dizer. Há homens que gostam do caminho, outros gostam do destino. Da mesma maneira que há homens que gostam de ser solteiros e homens que gostam de ser casados.

Solteiros convictos têm um pouco dessa turma que sobe na moto apenas pelo prazer de andar de moto. Eles não pensam em chegar a algum lugar, no caso, a uma família tradicional. Outros pensam apenas no destino: mulher, filhos, sogra – o pacote completo. E antes de você, mulher, criticar o comportamento do primeiro tipo de homem, saiba que também existe um monte de mulheres assim por aí.

Apesar de a sociedade geralmente criticar quem tem a solteirice como estilo de vida, acho que ninguém tem o direito de julgar o outro. É comum a gente achar que os solteiros são pessoas 'erradas', porque não tem o desejo de formar uma família. Discordo. Em primeiro lugar, porque não se pode julgar ninguém. Em segundo, porque quem gosta de ser solteiro gosta mais do caminho até o relacionamento do que do relacionamento em si. Como a turma de motoqueiros que gosta mais do trajeto do que do destino, o solteiro gosta da sedução. Depois que a conquista é concretizada, o interesse diminui. Quando se chega ao destino, é hora de começar outra viagem.

Como diz a filosofia tibetana, 'cada um, cada um' (a filosofia tibetana diz isso? Duvido). Como diz outro clichê, a vida é muito curta, e é uma só. O importante é ser honesto e deixar a situação clara desde o início.

Um solteiro convicto ao extremo não seria o par perfeito para uma mulher que sonha em ter doze filhos, mas isso é um assunto entre eles. Nunca se esqueça de que toda moto tem uma garupa. E quando a gente gosta de alguém, qualquer viagem é uma delícia.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma dose de política

Com a licença psiquiátrica (ainda sob suspeita) do nosso editor Anderson e o sumiço misterioso (ou seria misterioso sumiço?) do mestre Zé Alves, o blog anda sem as doses de política que sempre deram o tom na redação.

Confesso que nos últimos tempos não tenho me interessado muito pela política nacional, acho que liguei o automático e ando preferindo ouvir música a assistir telejornais. E depois da morte do Clodovil o cenário político não é mais o mesmo...

Mas mesmo sem estar muito por dentro da situação posso afirmar algumas coisas que não devem ter mudado.

Os deputados e senadores continuam trabalhando pouco e gastando muito.

O Sarney continua por lá... o Renan e o Collor também.

Nosso presidente está viajando.

O Serra e o Kassab devem estar tramando alguma lei mirabolante para interferir na individualidade do cidadão paulistano.

E por aí vai...

Dor de cotovelo

Há pouco, ouvindo um cd da Alcione, um verso de uma música me chamou a atenção, eu já conhecia, mas há muito tempo não escutava e é uma pérola da dor de cotovelo nacional.

Meu coração está aquietado e o verso não reflete em nada o meu presente, porém, é inegável que já afoguei, e muito, minhas mágoas num balcão de bar. E quem não afogou?

Bar, tristonho sindicato
De sócios da mesma dor
Bar, que é o refúgio barato
Dos fracassados do amor

(Bar da Noite, Haroldo Barbosa e Bidu Reis)