Alguns dias depois de publicar aqui um post sobre “a liberdade à cubana”, dois dos três desertores cubanos “se entregaram” e, horas mais tarde, já embarcavam rumo à ilha.
As primeiras notas davam conta de que houvera algum engano e de que eles jamais quiseram abandonar seu país. Mais: a Folha de São Paulo publicou uma reportagem dizendo que eles “desejavam” voltar, que tinham sido aliciados e, vejam só, dopados por agentes alemães e guias turísticos brasileiros.
Aí pensei: nossa, que estranho! O Portal G1 foi um dos primeiro veículos a questionar o modo como a extradição foi feita e colocar em suspenso a primeira versão divulgada. Na seqüência, Reinaldo Azevedo, que tem um blog hospedado na Veja, também “se indignou” com o procedimento do governo brasileiro. Aí foi uma enxurrada de reportagens que trataram do tema.
O problema dos cubanos chegou ao Congresso Nacional. Senadores da base governista e da oposição também se posicionaram contrariamente à extradição da forma como foi feita.
Já em Cuba, os dois boxeadores, Rigondeaux e Lara, deram versões contraditórias em uma entrevista à Reuters. Falaram de excesso de peso, de turismo, de brasileiros e alemães. O dono do hotel onde eles estavam hospedados no Rio de Janeiro disse que eles pareciam bastante tranqüilos e não opuseram resistência aos policiais brasileiros.
Fidel Castro já disse que os atletas não representarão mais Cuba em torneios oficiais.
Correm especulações de que os boxeadores se entregaram porque o governo cubano teria pressionado seus familiares.
Disso tudo, duas conclusões: a extradição (se é que pode ser chamado assim) está muito mal explicada e a pressa do governo brasileiro não é comum nesses casos. Uma pergunta: por que nenhum responsável pelos procedimentos apareceu para esclarecer as dúvidas? Evitaria uma porção de especulações!
As primeiras notas davam conta de que houvera algum engano e de que eles jamais quiseram abandonar seu país. Mais: a Folha de São Paulo publicou uma reportagem dizendo que eles “desejavam” voltar, que tinham sido aliciados e, vejam só, dopados por agentes alemães e guias turísticos brasileiros.
Aí pensei: nossa, que estranho! O Portal G1 foi um dos primeiro veículos a questionar o modo como a extradição foi feita e colocar em suspenso a primeira versão divulgada. Na seqüência, Reinaldo Azevedo, que tem um blog hospedado na Veja, também “se indignou” com o procedimento do governo brasileiro. Aí foi uma enxurrada de reportagens que trataram do tema.
O problema dos cubanos chegou ao Congresso Nacional. Senadores da base governista e da oposição também se posicionaram contrariamente à extradição da forma como foi feita.
Já em Cuba, os dois boxeadores, Rigondeaux e Lara, deram versões contraditórias em uma entrevista à Reuters. Falaram de excesso de peso, de turismo, de brasileiros e alemães. O dono do hotel onde eles estavam hospedados no Rio de Janeiro disse que eles pareciam bastante tranqüilos e não opuseram resistência aos policiais brasileiros.
Fidel Castro já disse que os atletas não representarão mais Cuba em torneios oficiais.
Correm especulações de que os boxeadores se entregaram porque o governo cubano teria pressionado seus familiares.
Disso tudo, duas conclusões: a extradição (se é que pode ser chamado assim) está muito mal explicada e a pressa do governo brasileiro não é comum nesses casos. Uma pergunta: por que nenhum responsável pelos procedimentos apareceu para esclarecer as dúvidas? Evitaria uma porção de especulações!
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