terça-feira, 25 de setembro de 2007

Porradas e leituras variadas

Nos últimos dias vários relatos breves sobre apelo à força física nas soluções de conflitos.

Cada um deles, que recuperamos aqui, tem uma alegação e uma pseudo-justificativa. Fica a velha pergunta: quando os fins são nobres vale o método escuso?


1) Nasi, do Ira!, desceu o braço no irmão-empresário. Alegou desvios e acabou abandonando uma das bandas bem-sucedidas de nosso universo pop. O que será do grupo, do Nasi e do irmão cabe ao futuro.

2) O deputado Raul Jungman, aquele que junto com o Gabeira enfrentou a segurança do Senado durante a votação do processo do Renan, disse ter ouvido de pessoas na rua: da próxima vez sente a mão com mais força. A paciência vai ladeira abaixo.

3) Eric Nepomuceno, escritor, tradutor e amigo de García Márquez, relatou na Bienal do Livro do Rio que o colombiano e Vargas-Llosa trocaram sopapos por ciúmes da mulher de um deles. Na leitura de Nepomuceno: "foi a melhor coisa que aconteceu, pois livrou-se daquele tipo!". Acontece nas melhores famílias e nas mehores cabeças: imagine nas nossas. Valha-me Deus e camomila!

4) Ontem uma estudante esfaqueou a outra numa escola pública de SP. Maiores de idade, frequentavam o supletivo para completar a 5a série. Para a polícia foi crime passional.

5) Ia me esquecendo, mas tenho indícios de que estão próximos de descobrir quem matou a Thaís! Parece-me que o(a) assassino(a) também esteve envolvido em briga corporal. As diligências prosseguem... (rs)


Um verdadeiro caldeirão de paixões e forças: difícil conviver com as recusas às vontades, tanto na política como nas histórias pessoais.

Nenhum comentário: