Carmen 5, de Catulo.
Vivamos, minha Lésbia, e amemos:
Os olhares de censura da sociedade,
não têm o valor de um mísero tostão.
Os sóis podem morrer e novamente brilhar:
Quando a nossa breve luz se apagar
Doce e eterna será a nossa noite.
Dá-me mil beijos, depois outra centena,
E mais outros mil, e outros cem,
Então mais mil ainda, e mais um bocado:
Quando beijarmos vezes sem conta
Misturaremos tudo, para que nos percamos
Ou para que nenhum infeliz possa invejar
Se souber que tantos foram os nossos beijos.
Vivamos, minha Lésbia, e amemos:
Os olhares de censura da sociedade,
não têm o valor de um mísero tostão.
Os sóis podem morrer e novamente brilhar:
Quando a nossa breve luz se apagar
Doce e eterna será a nossa noite.
Dá-me mil beijos, depois outra centena,
E mais outros mil, e outros cem,
Então mais mil ainda, e mais um bocado:
Quando beijarmos vezes sem conta
Misturaremos tudo, para que nos percamos
Ou para que nenhum infeliz possa invejar
Se souber que tantos foram os nossos beijos.
Um comentário:
Muito bonito o poema,intenso...
Hoje em dia é necessário mesmo deixar de lado esses "olhares de censura", não só os da sociedade como os nossos próprios, se não...não se vive...
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