Atenção: está aberta a temporada de caça aos apreciadores de bebidas etílicas, vulgos bebuns!
Em meio à gritaria dos grampos, dos índios da reserva Raposa/Serra do Sol, das algemas de Dantas, da crise no São Paulo, o que tem me preocupado, de fato, é essa seqüência de medidas contra, digamos, a vida noturna!
E não que eu seja contra tudo! Não... necessariamente!
É bem verdade que houve uma diminuição brusca nos acidentes depois da tal Lei Seca! Tem amigo meu que, nas tardes de sábado, já começa a pensar em quais filmes vai assistir na madrugada de domingo, pois não quer se arriscar a sair e, tal como Adão, cair na tentação de experimentar do fruto proibido (para quem dirige, é claro!).
A lei começa a ganhar, junto à sociedade, justificações morais, econômicas e médicas!
Aí as “autoridades”, essa figura incorpórea, impalpável, resolveram continuar com a série “vamos acabar com tudo”. Em São Paulo, está correndo o projeto de lei para proibir o fumo em locais de uso coletivo, sejam eles públicos ou privados. Ou seja: bares, hotéis, restaurantes, áreas comuns em prédios, universidades etc.
O Sr. Serra proíbe, assim, que você, blogueiro fumante, se reúna num local com outros fumantes para dar umas baforadas e, quem sabe, conversar sobre alguma coisa, futebol, religião ou política. Veja: só fumantes, e mesmo assim está vedado!
Está aí uma atitude autoritária que ataca abertamente as tais liberdades individuais.
A última sanha reguladora entrou em pauta nessa semana: o STJ propõe que não se pague o seguro de vida à família (ou qualquer beneficiário) de alguém que morreu vítima de acidentes causados pela embriaguez!
Já há argumentos pró e contra tal medida. Estes alegam que só as seguradoras ganhariam e que se elas recebem mensalmente de um “bêbado”, que então paguem à família do sujeito, ou então que aumentem o seguro. Aqueles dizem que a medida tem um caráter educativo, pedagógico.
Sei não!
O debate está (ou deveria estar), outra vez, aberto!
Para encerrar, vai a resposta de Hannah Arendt aos amigos que lhe advertiam sobre os problemas do fumo, citada num artigo da Folha de São Paulo (03/09/2008, p. A3): “Recuso-me a viver para a minha saúde”.
Em meio à gritaria dos grampos, dos índios da reserva Raposa/Serra do Sol, das algemas de Dantas, da crise no São Paulo, o que tem me preocupado, de fato, é essa seqüência de medidas contra, digamos, a vida noturna!
E não que eu seja contra tudo! Não... necessariamente!
É bem verdade que houve uma diminuição brusca nos acidentes depois da tal Lei Seca! Tem amigo meu que, nas tardes de sábado, já começa a pensar em quais filmes vai assistir na madrugada de domingo, pois não quer se arriscar a sair e, tal como Adão, cair na tentação de experimentar do fruto proibido (para quem dirige, é claro!).
A lei começa a ganhar, junto à sociedade, justificações morais, econômicas e médicas!
Aí as “autoridades”, essa figura incorpórea, impalpável, resolveram continuar com a série “vamos acabar com tudo”. Em São Paulo, está correndo o projeto de lei para proibir o fumo em locais de uso coletivo, sejam eles públicos ou privados. Ou seja: bares, hotéis, restaurantes, áreas comuns em prédios, universidades etc.
O Sr. Serra proíbe, assim, que você, blogueiro fumante, se reúna num local com outros fumantes para dar umas baforadas e, quem sabe, conversar sobre alguma coisa, futebol, religião ou política. Veja: só fumantes, e mesmo assim está vedado!
Está aí uma atitude autoritária que ataca abertamente as tais liberdades individuais.
A última sanha reguladora entrou em pauta nessa semana: o STJ propõe que não se pague o seguro de vida à família (ou qualquer beneficiário) de alguém que morreu vítima de acidentes causados pela embriaguez!
Já há argumentos pró e contra tal medida. Estes alegam que só as seguradoras ganhariam e que se elas recebem mensalmente de um “bêbado”, que então paguem à família do sujeito, ou então que aumentem o seguro. Aqueles dizem que a medida tem um caráter educativo, pedagógico.
Sei não!
O debate está (ou deveria estar), outra vez, aberto!
Para encerrar, vai a resposta de Hannah Arendt aos amigos que lhe advertiam sobre os problemas do fumo, citada num artigo da Folha de São Paulo (03/09/2008, p. A3): “Recuso-me a viver para a minha saúde”.
2 comentários:
Já virou perseguição contra esta editoria!!
Acho abusiva essa proibiçao do cigarro.
Como uma "não-fumante", me sinto incomodada em alguns lugares devido a fumaça dos cigarros, porém, acho que tem lugar pra todos. Cada um deve ceder um pouco!
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