Ontem, Anderson e eu fomos conferir o documentário Simonal – Ninguém sabe o duro que dei. Idealizado pelo casseta Cláudio Manoel e bancado pela Globo Filmes.
O filme consegue transmitir, de maneira fiel e sem rodeios, a história de encantamento popular, ostracismo e uma busca triste no final da vida pelo reconhecimento cultural de um dos maiores artistas que a música brasileira já teve.
Simonal foi grandioso, o seu trato com a platéia era único, seu swing e sua musicalidade eram acima da média. Mas também caiu no lugar comum; negro, de origem humilde, foi picado pelo bichinho da vaidade; gastava mais do que ganhava e achou que fosse intocável. No primeiro deslize foi boicotado pela classe artística e tachado de informante do regime militar para o grande público.
Durante mais de 20 anos foi esquecido e aquele que nos anos 60 fazia frente ao Rei Roberto, chegou ao fim da vida alcoólatra e perambulando pelos programas sensacionalistas vespertinos para provar que nunca havia sido “cagueta”.
Um artista pleno, que muita gente não sabe que existiu, e que a sala de cinema com pouco mais de 10 pessoas reflete bem o ostracismo em que caiu.
Pra começar a semana, Meu Limão meu limoeiro, uma pérola do “Simona”, comandando a platéia do teatro da TV Record.
“Sem champignon, ao alho e óleo, no máximo uma cebolinha e uma salsinha cortada...”
O filme consegue transmitir, de maneira fiel e sem rodeios, a história de encantamento popular, ostracismo e uma busca triste no final da vida pelo reconhecimento cultural de um dos maiores artistas que a música brasileira já teve.
Simonal foi grandioso, o seu trato com a platéia era único, seu swing e sua musicalidade eram acima da média. Mas também caiu no lugar comum; negro, de origem humilde, foi picado pelo bichinho da vaidade; gastava mais do que ganhava e achou que fosse intocável. No primeiro deslize foi boicotado pela classe artística e tachado de informante do regime militar para o grande público.
Durante mais de 20 anos foi esquecido e aquele que nos anos 60 fazia frente ao Rei Roberto, chegou ao fim da vida alcoólatra e perambulando pelos programas sensacionalistas vespertinos para provar que nunca havia sido “cagueta”.
Um artista pleno, que muita gente não sabe que existiu, e que a sala de cinema com pouco mais de 10 pessoas reflete bem o ostracismo em que caiu.
Pra começar a semana, Meu Limão meu limoeiro, uma pérola do “Simona”, comandando a platéia do teatro da TV Record.
“Sem champignon, ao alho e óleo, no máximo uma cebolinha e uma salsinha cortada...”
2 comentários:
irreverência, talento, guerreiro... um cantor que batalhou para o sucesso e quando o atingiu, não soube lidar com ele infelizmente. Injustiçado por uma triste atitude em uma época de ditadura.
um entre tantos talentos brasileiros para ficar na memoria de poucos, e esquecido na de tantos outros infelizmente.
Goasto muito da "eu era neném não tinha talco, mamãe passou açúcar em mim"
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