ANSEIOS de Rodriguez Marin
Água quisera ser, luz da minha alma,
e com sua pureza te brindar;
e porque tua boca me provara
não mataria a sede, aumentaria.
Vento quisera ser; em noite
fria chegaria a teu leito, silencioso,
deixar-me-ia aspirar por tua boca,
e minha vida à tua fundiria.
Fogo quisera ser para abrasar-te
em um vulcão de amor!Ah, estátua inerte
surda a estas queixas de quem soube amar-te!
E depois, para sempre possuir-te
Terra eu quisera ser, e disputar-te
amoroso, à cobiça vã da morte
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Um poema às sextas!
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4 comentários:
De poeta à galantiador... excelente o poema meu caro... acredito que expiração pra tal, não lhe falta... estou na terra dos oxentes, lasqueiras e tudo mais.
abração
Alex o sensivel rsrs
bom gosto do poema e do vídeo? foi sua escolha ou sugestão de amigo/a, leitor/a?
Olá, Regina!
Muito obrigado pelo comentário!
Tanto o vídeo como o poema foram escolhas minhas!
Alex? É tu mesmo? Valeu pela visita... grande abraço!
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