Transcrevo abaixo, trecho de uma entrevista do Fagner publicada na última sexta-feira no caderno Variedades do Jornal da Tarde. Sincero como poucos!
Fagner não vê necessidade de politizar suas letras, mas considera importante manter uma postura de indignação: “Minhas entrevistas são sempre contundentes. Isso muitas vezes se volta contra mim. Mas não tenho como me calar. É o Brasil que a gente está vivendo, que saiu da ditadura e está sujando as mãos na democracia".
Outro assunto que tira Fagner do sério é a quantidade de homenagens ao rei Roberto Carlos. "O Roberto poderia comemorar seus 50 anos com um disco novo. Essa maratona de shows iguais vai cansar ele, é um marketing mal feito. Roberto deve ser comemorado sempre e não exaurir tudo em um ano. Mas isso não faz parte do roteiro, pelo menos dos empresários. E o Roberto não fala nada. É um rei mudo."
Quanto ao disco de Roberto em parceria com Caetano Veloso, Fagner também vê com desconfiança: "O disco com Caetano é um serviço de emergência que não fez a cabeça do público do Roberto. Ele deveria ter feito esse disco com o Erasmo, o maior parceiro dele. É difícil dar conselho, mas é impossível não criticar. É uma armação muito grande. Como ninguém aguentava os 50 anos da Bossa Nova, daqui a pouco ninguém mais vai aguentar ouvir Roberto Carlos."
Fagner não vê necessidade de politizar suas letras, mas considera importante manter uma postura de indignação: “Minhas entrevistas são sempre contundentes. Isso muitas vezes se volta contra mim. Mas não tenho como me calar. É o Brasil que a gente está vivendo, que saiu da ditadura e está sujando as mãos na democracia".
Outro assunto que tira Fagner do sério é a quantidade de homenagens ao rei Roberto Carlos. "O Roberto poderia comemorar seus 50 anos com um disco novo. Essa maratona de shows iguais vai cansar ele, é um marketing mal feito. Roberto deve ser comemorado sempre e não exaurir tudo em um ano. Mas isso não faz parte do roteiro, pelo menos dos empresários. E o Roberto não fala nada. É um rei mudo."
Quanto ao disco de Roberto em parceria com Caetano Veloso, Fagner também vê com desconfiança: "O disco com Caetano é um serviço de emergência que não fez a cabeça do público do Roberto. Ele deveria ter feito esse disco com o Erasmo, o maior parceiro dele. É difícil dar conselho, mas é impossível não criticar. É uma armação muito grande. Como ninguém aguentava os 50 anos da Bossa Nova, daqui a pouco ninguém mais vai aguentar ouvir Roberto Carlos."
2 comentários:
Dá neles Fagnão!!! riri
E quem quiser ler outra entrevista ácida de Fagner por aqui basta usar nossa nova ferramenta - na barra branca lateral, entre ‘Contadores on line’ e ‘Categorias’. Trata-se do ‘Pesquisar gotas...’. Digite “Fagner”, clique em pesquisar e assim que a página atualizar suba até o topo do blog, lá estarão as duas referências ao cantor cearense aqui no CGC. Use e abuse do ‘Pesquisar...’. Abs.
Mas não dizem por ae, que estamos em meio a democracia!??? A Tv Globo está apenas mensurando a tal da democracia retorcida de que Não há idade para gostar do "Rei Roberto" ou será que há??? Todo mundo quer vê-lo de fato!? Fagner por si só, já basta... imagine usando seu poder de intelecto, para tal assunto?...rsrsrs
Parabéns pela abordagem do tema...
Abraços à todos...
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