Nota 1 – Ré menor
O nosso bravo senador Eduardo Suplicy deve ter cheirado algo forte, tipo cueca suja, loção de barba paraguaia. Não há outra explicação. Ele já não é lá um primor de sanidade e de retórica, mas, nos últimos dois dias, “Dudu Supla” se superou.
Que história é essa de cartão vermelho, depois de seu partido ter livrado a cara do Sarney? Pra que gritar tanto na tribuna do Senado se o PT falou bem mansinho há uma semana?
Os analistas políticos dizem: “quis jogar pra torcida”. É bem provável que se trata de coisa mais simples: efeito retardado. Típico. Mais duas cheiradas dessa, e Suplicy vai chamar à discussão o espírito de Dom João VI, que raspou nossos cofres ao voltar a Portugal em 1821, advertindo-o com uma cartolina vermelha. Até o monarca bonachão entender o que aquilo significa... ai, que preguiça!
Nota 2 – Si bemol menor
Os mais próximos sabem da minha antipatia por Hugo Chávez e por essa gente toda que convoca plebiscitos e referendos na América do Sul. Seja por conta das consultas populares periódicas, seja pelos fechamentos de veículos de comunicação “não-governistas”, os bolivarianos da Venezuela, Bolívia e Equador não seriam – como diz um amigo – meus convidados prediletos para um fim de semana numa ilha paradisíaca.
O clube dos bolinhas que tentam solapar a democracia ganhou mais um membro: Álvaro Uribe, presidente colombiano. Tido e havido como a “face moderna” da Colômbia que se livra de suas mazelas – principalmente aquelas ligadas às guerrilhas, ao tráfico e à violência urbana – Uribe está cavando meios legais (sim, os tais referendos) junto ao Senado colombiano para o seu terceiro mandato.
Ele já havia tentado isso há coisa de três anos. Não conseguiu. Álvaro Uribe volta, pois, à carga e, assim, une-se “estrategicamente” àqueles que são considerados seus principais adversários políticos na América do Sul.
Quanto ao Brasil, só nos resta: “livrai-nos do Mal, Amém”.
O nosso bravo senador Eduardo Suplicy deve ter cheirado algo forte, tipo cueca suja, loção de barba paraguaia. Não há outra explicação. Ele já não é lá um primor de sanidade e de retórica, mas, nos últimos dois dias, “Dudu Supla” se superou.
Que história é essa de cartão vermelho, depois de seu partido ter livrado a cara do Sarney? Pra que gritar tanto na tribuna do Senado se o PT falou bem mansinho há uma semana?
Os analistas políticos dizem: “quis jogar pra torcida”. É bem provável que se trata de coisa mais simples: efeito retardado. Típico. Mais duas cheiradas dessa, e Suplicy vai chamar à discussão o espírito de Dom João VI, que raspou nossos cofres ao voltar a Portugal em 1821, advertindo-o com uma cartolina vermelha. Até o monarca bonachão entender o que aquilo significa... ai, que preguiça!
Nota 2 – Si bemol menor
Os mais próximos sabem da minha antipatia por Hugo Chávez e por essa gente toda que convoca plebiscitos e referendos na América do Sul. Seja por conta das consultas populares periódicas, seja pelos fechamentos de veículos de comunicação “não-governistas”, os bolivarianos da Venezuela, Bolívia e Equador não seriam – como diz um amigo – meus convidados prediletos para um fim de semana numa ilha paradisíaca.
O clube dos bolinhas que tentam solapar a democracia ganhou mais um membro: Álvaro Uribe, presidente colombiano. Tido e havido como a “face moderna” da Colômbia que se livra de suas mazelas – principalmente aquelas ligadas às guerrilhas, ao tráfico e à violência urbana – Uribe está cavando meios legais (sim, os tais referendos) junto ao Senado colombiano para o seu terceiro mandato.
Ele já havia tentado isso há coisa de três anos. Não conseguiu. Álvaro Uribe volta, pois, à carga e, assim, une-se “estrategicamente” àqueles que são considerados seus principais adversários políticos na América do Sul.
Quanto ao Brasil, só nos resta: “livrai-nos do Mal, Amém”.
Um comentário:
Gostei da referência musical, porém os dois personagens estão desafinados!
Não sei se o Suplicy quis jogar para a torcida, ele é lento mesmo, é bem intencionado mas pouco produtivo... se tornou uma figura folclórica e escada para os programas de humor.
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