A Secretaria da Educação de São Paulo, segundo a colunista Mônica Bérgamo (Folha), lançará um projeto de lei que vai modificar toda a evolução na carreira do magistério. Com a nova medida, os aumentos salariais dos professores - que são por tempo de serviço e aprimoramento de currículo- passam a ser também por meio de provas, que serão aplicadas a cada três anos.
Os 20% que alcançarem as melhores notas poderão ter aumentos de até 100% em pouco mais de uma década. Depois da primeira prova, os mais qualificados terão 25% de aumento, passando para a segunda faixa; três anos depois, eles realizam a segunda prova e têm mais 25%; e assim por diante, até a quinta faixa. Pela projeção da Secretaria da Educação os salários poderão alcançar R$ 7.000 no fim da carreira.
Quem for mal nas provas terá que se contentar com os reajustes tradicionais.
6 comentários:
Bom... com o salário inicial que temos, será que alguém chega mesmo aos R$ 7.000,00?
Esta é uma dúvida. Nenhum professor, por comentários em outros canais da internet, diz conhecer algum docente que se aposente hoje com o salário de 3800,00 como diz o governo. Nem mesmo o piso de 1800,00 é consensual.
Achei essa medida descabida e absurda... O grande problema da educação é EMPENHO e DIDÁTICA e não conhecimento... Mais um pouco de água dentro do barco naufragando e mais um motivo para o governo aumentar impostos.
Pergunto: a quem interessa uma Educação de má qualidade jogando-se a culpa de qualquer falha no processo aos professores? Entupi-los de burocracia, deixá-los à merce de delinquentes em áreas de risco, tendo de fazer um trabalho além de suas funções e mal remunerados??? A quem interessa uma polícia mal remunerada e mal aparelhada, não informatizada??? A quem interessa o Rio de Janeiro como zona de guerra???Respondendo-se essas questões, responde-se as demais....
Eu acredito que não seja o velho discurso "interessa-me a população ignorante". Para mim é bem mais simples (e complexo) ao mesmo tempo: como pagar bem, se eles precisam roubar???
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