Saio rumo ao Studio SP para curtir o show do Grupo Casuarina, descendo a Augusta, eis que vejo Noel Rosa (o ator Rafael Raposo que interpretou o poeta nos cinemas), surpresa boa e a noite já começava bem.
O ambiente do Studio SP é uma delícia, o Casuarina fez um show inspirado e é bacana sentir a evolução dos caras, é o oposto desse pagode choradeira de São Paulo e também foge do estereótipo dos grupos do Rio. O próprio público deles em Sampa é diferente dos que freqüentam outros sambas da capital.
Resumindo: noite fantástica!
SÁBADO_06_02_15h
O destino é Taubaté, Carna Vitti no Bar Armazém 82. Ambiente diferenciado, e segundo o que me disseram, com a “nata” da cidade.
Animação total com as marchinhas de São Luís do Paraitinga mescladas com as tradicionais, sambas-enredo famosos, litros e litros de mojito (que delícia!), chopinho e camarão. Não tem vida melhor!!!
E um detalhe, como tinha mulher bonita! Impressionante!
DOMINGO_07_02_13h
De volta à Paulicéia, uma parada em casa para recarregar a bateria e o destino é a Rua Bela Cintra, Bar Sonique, concentração do Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. Sob a batuta de Marcelo Rubens Paiva, Léo Madeira, Marisa Orth (belas pernas), Edu Krieger e outros figurões da “night” paulistana.
Céu azul, um calor maravilhoso, Heineken estupidamente gelada, alto astral e muita gente bonita.
Mais marchinhas e sambas-enredo!
Por volta das 16h30 o Bloco começa a descer à Bela Cintra, metais, tamborins, surdo, repiliques e um animado Simoninha puxando a folia - “Apavora, mas não assusta. No Carnaval do Baixo Augusta”.
Uma multidão se formou, acho que muito além das expectativas da organização. Foi o primeiro ano do bloco.
Viramos à Rua Costa e foi bacana ver crianças, senhores e famílias nas sacadas e janelas dos prédios tirando fotos e cantando junto – “Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar”, “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é”, “A pipa do vovô não sobe mais”, “Ei você aí me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí” entre outras marchas eternas.
Já na Augusta, ônibus parados e os passageiros no mesmo ritmo, cantando e tirando fotos, algumas cenas impagáveis.
E o melhor disso tudo foi a extrema civilidade e educação em que a descida transcorreu. Não houve tumulto, briga ou qualquer incidente que tirasse a paz e a alegria do evento.
Com certeza um momento que irá para o meu baú de “memoráveis”.
E ainda não tinha terminado, finalizado o Bloco parti para a Vila (sempre saudosa) Madalena.
Boteco do Seu Zé, aniversário de uma amiga, nas paredes do bar fotos do Josés famosos do Brasil, só tá faltando a do nosso querido Zé Alves.
Ambiente animado e mais samba e cerveja!!
Pra fechar com chave de ouro, Barbecue do X-Picanha e McFlury Suflair do Mcdonald´s, certamente os meus maiores pecados no fim de semana.
5 comentários:
Fábio: minha foto não pode estar lá pois não sou famoso.
Mas vamos ao que interessa: tb passei no bloco do Baixo Augusta. Cheguei tarde, já na dispersão. Gostei da animação, público etc.
Mas fiquei muito, mas muito incomodado mesmo, como o comportamento da PM para dispersar as pessoas após o encerramento do bloco. Parou o samba vieram as sirenes. O que queriam? Que toda aquela multidão desaparecesse como baratas?
Alguns saíram dos camburões com metralhadoras. Pura arrogância. Numa cidade sem lazer, sem festas públicas gratuitas, para que tanta demonstração da "ordem"?
Não havia outra coisa para a polícia fazer?
Não é Carnaval? Ou querem que o samba por aqui "agonize" mais ainda?
Pô Fábio, pq não me ligou?
Pô Zé, não vi essa confusão!Uma pena! Mas acho que nem a organização esperava tanta gente... esses PMs são extremamente despreparados!
Não liguei pq estou sem o seu número, ainda imaginei que fosse te encontrar lá no meio!
Fica marcado pra próxima!!
Abs!
haja disposição!
Que delícia! Sábado que vem começo a rasgar a fantasia... Por ora, estou na concentração. Terça-feira, espero chegar na Apoteose!
Na pr´xima encarnação nasço homem!!
Eh, vidão!!
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