Estadão e Folha de hoje trazem matérias com a declaração do presidente Lula a respeito dos presos políticos cubanos que estão fazendo greve de fome. Como vocês sabem, um já morreu há alguns dias, Orlando Zapata. Outro dissidente, Guillermo Fariñas, jejua há duas semanas.
Não bastasse o seu silêncio sobre o caso durante a visita a Cuba, Lula agora compara os dissidentes cubanos aos “bandidos de São Paulo” – segundo a lógica torta do presidente, trata-se da mesma situação – para condenar a greve de fome como protesto pela liberdade dos presos políticos.
Essa declaração não deixa de ser, além de repugnante, curiosa. Segundo Lula, os presos foram detidos de acordo com a lei da Ilha, logo não haveria o que se discutir. Lula teria toda a razão se não fosse Cuba o que é: uma ditadura.
Pelo raciocínio do nosso presidente, a sua prisão no início da década de 1980, quando já era um ex-dirigente sindical, pelos “homens” de Figueiredo não deveria ser questionada. Afinal de contas, ele fora preso de acordo com as leis do regime à época. Errado: ditadura, goste Lula ou não, deve ser questionada e combatida!
Sabem o que Lula fez na prisão? Greve de fome! Exatamente o que, hoje, ele condena.
Lula se esqueceu disso? Claro que não! Faz parte da sua trajetória mítica rumo ao topo, conforme mostrou o filme sobre a sua vida, constantemente envernizada por ele próprio.
Mas é que Lula funciona mais ou menos assim: se é a “nosso” favor, tudo! Para “eles”, nada! Mesmo se isso ocorrer ao arrepio da lei e da democracia.
Esse nós-e-eles serve para vários casos.
Honduras, por exemplo! O presidente Zelaya foi deposto de acordo com a Constituição democrática hondurenha. Mas como ele fazia parte do “nós”, a diplomacia brasileira e o próprio presidente resolveram interferir diretamente, reclamando, inclusive, que não houvera impeachment, peça não prevista na Carta de Honduras. Neste caso, Lula não argumentou dizendo que as leis previam tal deposição. Pelo contrário, a gritaria foi geral e as acusações de "golpe militar" pululavam no Governo.
Como se trata, em Cuba, de dissidentes do regime de seus “amigos”, os irmãos Castro fazem parte do “nós” e os presos políticos, em situação semelhante à vivida por Lula em 1980, são “eles”.
E assim as coisas caminham nas relações internacionais com a Venezuela – onde há, segundo Lula, “democracia até demais” –, Bolívia, Equador, Colômbia (neste caso, com o pólo invertido), entre outros.
Lamentável.
Não bastasse o seu silêncio sobre o caso durante a visita a Cuba, Lula agora compara os dissidentes cubanos aos “bandidos de São Paulo” – segundo a lógica torta do presidente, trata-se da mesma situação – para condenar a greve de fome como protesto pela liberdade dos presos políticos.
Essa declaração não deixa de ser, além de repugnante, curiosa. Segundo Lula, os presos foram detidos de acordo com a lei da Ilha, logo não haveria o que se discutir. Lula teria toda a razão se não fosse Cuba o que é: uma ditadura.
Pelo raciocínio do nosso presidente, a sua prisão no início da década de 1980, quando já era um ex-dirigente sindical, pelos “homens” de Figueiredo não deveria ser questionada. Afinal de contas, ele fora preso de acordo com as leis do regime à época. Errado: ditadura, goste Lula ou não, deve ser questionada e combatida!
Sabem o que Lula fez na prisão? Greve de fome! Exatamente o que, hoje, ele condena.
Lula se esqueceu disso? Claro que não! Faz parte da sua trajetória mítica rumo ao topo, conforme mostrou o filme sobre a sua vida, constantemente envernizada por ele próprio.
Mas é que Lula funciona mais ou menos assim: se é a “nosso” favor, tudo! Para “eles”, nada! Mesmo se isso ocorrer ao arrepio da lei e da democracia.
Esse nós-e-eles serve para vários casos.
Honduras, por exemplo! O presidente Zelaya foi deposto de acordo com a Constituição democrática hondurenha. Mas como ele fazia parte do “nós”, a diplomacia brasileira e o próprio presidente resolveram interferir diretamente, reclamando, inclusive, que não houvera impeachment, peça não prevista na Carta de Honduras. Neste caso, Lula não argumentou dizendo que as leis previam tal deposição. Pelo contrário, a gritaria foi geral e as acusações de "golpe militar" pululavam no Governo.
Como se trata, em Cuba, de dissidentes do regime de seus “amigos”, os irmãos Castro fazem parte do “nós” e os presos políticos, em situação semelhante à vivida por Lula em 1980, são “eles”.
E assim as coisas caminham nas relações internacionais com a Venezuela – onde há, segundo Lula, “democracia até demais” –, Bolívia, Equador, Colômbia (neste caso, com o pólo invertido), entre outros.
Lamentável.
4 comentários:
Como comentar o absurdo proferido pelo presidente!! Será que o presidente expesssou-se mal e não quis dizer o que disse??....E de pensar que compartilhava de seus ideais...eu acreditava!!!
No fim do arco-íris há um pote de ouro!!..Ou se preferirem: Papai Noel existe!... Lolo logo o coelhinho da Páscoa trará meus ovinhos!!
Nova palavra foi acrescentada aos dicionários de Português.
Lular [Do analfabeto Lula]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação. 1.. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo. 2.. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; calar. 3. Fingir, simular inocência angelical. 4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia. 5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade. 6. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu). 7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas. 8. Fraudar, iludir 9. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios. 10. Voar com dinheiro alheio..
http://www.youtube.com/watch?v=GlhlKKKXj5Q&feature=player_embedded#
QUER VER QUALQUER NEGUINHO DESPIR-SE DE QUALQUER IDEOLOGIA QUE PREGA A VIDA TODA?
DE-LHE UMA CANETA E O PODER DA ASSINATURA.
NÃO HÁ IDEOLOGIA QUE BASTE PARA O SABOR DA GANANCIA.
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