Foi no mínimo engraçado, para não dizer patético, assistir ao embate retórico travado entre os senadores Almeida Lima (PMDB-SE) e Demóstenes Torres (DEM-GO). Enquanto este se descabelava (bem no sentido figurado) para demonstrar a inviabilidade jurídica e ética da atitude de Renan Calheiros, aquele respondia citando, infinitamente, artigos, parágrafos e incisos.
A indignação do senador peemedebista se referia à pressa com a qual alguns líderes da oposição, principalmente Demóstenes Torres, estavam agindo: “é preciso que os senhores tenham cautela. Vocês falam em medida protelatória, mas o que estão fazendo são atos ‘atropelatórios’ (sic)”.
Renan Calheiros conseguiu adiar o processo de investigação ao remarcar para terça-feira próxima a reunião da Mesa Diretora, pré-agendada para ontem, que deve decidir se encaminha ou não à Polícia Federal o pedido de retomada das perícias junto aos documentos apresentados por Calheiros.
O fato é que o regulamento da Casa é falho e dá margem a muitas confusões. O absurdo da situação é ver o investigado presidindo as sessões no Senado e as reuniões da Mesa Diretora. Se Renan Calheiros está nadando contra a maré, como sugeriu uma articulista hoje, eu não sei. Mas está quase certo que ele deverá conseguir protelar a investigação para depois do recesso parlamentar.
Salve a nossa memória.
Um comentário:
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