Não é necessário ser íntimo da teoria política, nem mesmo ser um interessado em política nacional para perceber que Geraldo Alckmin deu com os burros n’água. Foi cagada atrás de cagada.
Basta ouvir ou assistir ao horário eleitoral para compreender por que nosso bravo GA despenca nas pesquisas e já se encontra empatado tecnicamente com Kassab – que no início do pleito tinha menos de 10% das intenções de voto, contra mais de 30% de Alckmin.
O erro grotesco – mais falado do que vida de prostituta em boteco – foi sair candidato, contrariando parcela considerável do PSDB. Por que era um erro? Pelo singelo motivo de que Kassab, que se candidataria, representava a aliança, em São Paulo, entre o Democratas e o... PSDB.
Logo, conclusão óbvia, Geraldo Alckmin teria que elaborar sua plataforma e pensar sua campanha de um modo a não atacar o atual prefeito, pois, se o fizesse, atacaria o seu próprio partido! Pois bem!
Imagino que Alckmin deve ter acreditado na possibilidade de polarizar com a Marta Suplicy e ignorar o Kassab, já que este nunca fora eleito para cargo majoritário e tem pouca expressão em SP, se comparado ao próprio GA e aos demais candidatos.
O problema (outro erro, agora de previsão – e uma previsão simples) foi que Marta – macaca véia – ignora Alckmin nas suas propagandas e bate de frente com... Kassab! Era o previsível: ela precisa se apresentar como uma oposição ao status quo e como uma alternativa ao que não funciona no atual governo. Kassab, que, via Serra, sucedeu Marta, continua se opondo à antiga administração petista!
E Alckmin? Anda por aí, tomando cafezinho na casa de eleitores pela zona leste. E a culpa é de quem? Do marqueteiro, que já pulou fora? Não! Do próprio Alckmin, que, à semelhança de 2006, forçou a barra mais do que ela agüentaria.
É hilariante: Kassab ataca Marta; Marta ataca Kassab! E Alckmin é ignorado por ambos!
A propaganda de Alckmin não tem para onde correr. Optou, no início, pela estratégia da “não-belicosidade”: o picolé de chuchu não atacava ninguém e acabou, então, atacado pelas pesquisas e esquecido no “debate”. Quando digo “atacar”, quero dizer, sobretudo, contrapor idéias, projetos, apontar defeitos, problemas!
Sua propaganda de rádio afirma: “se Alckmin for eleito, a parceria com o governador Serra continuará dando frutos”. E com Kassab, isso não acontece? Não há o diferencial.
Outra tentativa: “São Paulo precisa mais do que um prefeito, precisa de um governador”. Então, Alckmin, candidate-se a... governador!
Essa poderia ter sido a estratégia: GA apoiaria Kassab para as municipais e, em 2010, concorreria ao governo, com grandes chances de se eleger, posto que apareceria agora associado à dupla Kassab-Serra que, à exceção da Marta – no Município, não tem adversários fortes.
Mas não! Alckmin – ou melhor: Geraldo, como tem sido enfatizado na campanha – optou por concorrer à prefeitura. Caso a Marta vença, o que é bem possível, Geraldo Alckmin, com sua vocação para a crise, terá de arranjar um jeito de explicar sua escolha, para além do capricho pessoal.
Basta ouvir ou assistir ao horário eleitoral para compreender por que nosso bravo GA despenca nas pesquisas e já se encontra empatado tecnicamente com Kassab – que no início do pleito tinha menos de 10% das intenções de voto, contra mais de 30% de Alckmin.
O erro grotesco – mais falado do que vida de prostituta em boteco – foi sair candidato, contrariando parcela considerável do PSDB. Por que era um erro? Pelo singelo motivo de que Kassab, que se candidataria, representava a aliança, em São Paulo, entre o Democratas e o... PSDB.
Logo, conclusão óbvia, Geraldo Alckmin teria que elaborar sua plataforma e pensar sua campanha de um modo a não atacar o atual prefeito, pois, se o fizesse, atacaria o seu próprio partido! Pois bem!
Imagino que Alckmin deve ter acreditado na possibilidade de polarizar com a Marta Suplicy e ignorar o Kassab, já que este nunca fora eleito para cargo majoritário e tem pouca expressão em SP, se comparado ao próprio GA e aos demais candidatos.
O problema (outro erro, agora de previsão – e uma previsão simples) foi que Marta – macaca véia – ignora Alckmin nas suas propagandas e bate de frente com... Kassab! Era o previsível: ela precisa se apresentar como uma oposição ao status quo e como uma alternativa ao que não funciona no atual governo. Kassab, que, via Serra, sucedeu Marta, continua se opondo à antiga administração petista!
E Alckmin? Anda por aí, tomando cafezinho na casa de eleitores pela zona leste. E a culpa é de quem? Do marqueteiro, que já pulou fora? Não! Do próprio Alckmin, que, à semelhança de 2006, forçou a barra mais do que ela agüentaria.
É hilariante: Kassab ataca Marta; Marta ataca Kassab! E Alckmin é ignorado por ambos!
A propaganda de Alckmin não tem para onde correr. Optou, no início, pela estratégia da “não-belicosidade”: o picolé de chuchu não atacava ninguém e acabou, então, atacado pelas pesquisas e esquecido no “debate”. Quando digo “atacar”, quero dizer, sobretudo, contrapor idéias, projetos, apontar defeitos, problemas!
Sua propaganda de rádio afirma: “se Alckmin for eleito, a parceria com o governador Serra continuará dando frutos”. E com Kassab, isso não acontece? Não há o diferencial.
Outra tentativa: “São Paulo precisa mais do que um prefeito, precisa de um governador”. Então, Alckmin, candidate-se a... governador!
Essa poderia ter sido a estratégia: GA apoiaria Kassab para as municipais e, em 2010, concorreria ao governo, com grandes chances de se eleger, posto que apareceria agora associado à dupla Kassab-Serra que, à exceção da Marta – no Município, não tem adversários fortes.
Mas não! Alckmin – ou melhor: Geraldo, como tem sido enfatizado na campanha – optou por concorrer à prefeitura. Caso a Marta vença, o que é bem possível, Geraldo Alckmin, com sua vocação para a crise, terá de arranjar um jeito de explicar sua escolha, para além do capricho pessoal.
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