Sempre que arrumo minhas gavetas – fato raro no decorrer do ano – jogo no minímo 2 sacos de papéis no lixo. E geralmente o que eu fico com dó de jogar fora na arrumação anterior, fatalmente é descartado na próxima.
É impressionante a minha capacidade de guardar e acumular papéis; são cifras de música, apostilas, panfletos dos mais variados tipos, cadernos, anotações, extratos bancários, correspondências; se vou um pouco mais fundo na arrumação, vem as cartas de ex-namoradas, fotos, aí... já viu.
Cada guardado tem um significado, uma história. Quando começo a revirar as coisas é uma demora sem fim, pois leio, releio, relembro. E aquele sentimento contraditório de nostalgia vem a tona.
Quantas lembranças, sejam elas boas ou ruins, ficam esquecidas, empoeiradas no fundo de uma caixa ou de uma gaveta.
Por mais que a cada arrumação eu jogue fora tantos papéis, outros tantos permanecem e vão permanecer e, de tempos em tempos, vão continuar alimentando minha memória e minhas lembranças.
Na minha última arrumação encontrei uma folha de caderno amarelada com uma frase, escrita com a minha letra, que não consigo lembrar em que situação e onde escrevi e de que autor é. Mas de alguma maneira, em algum momento ela deve ter tido algum significado e importância pra mim:
“ A necessidade que temos de aceitar as experiências difíceis, que nos agridem, e não fugir delas. Pelo contrário, enfrentá-las com toda a sua dor, porque é através delas – também – que crescemos e nos tornamos pessoas melhores.”
É impressionante a minha capacidade de guardar e acumular papéis; são cifras de música, apostilas, panfletos dos mais variados tipos, cadernos, anotações, extratos bancários, correspondências; se vou um pouco mais fundo na arrumação, vem as cartas de ex-namoradas, fotos, aí... já viu.
Cada guardado tem um significado, uma história. Quando começo a revirar as coisas é uma demora sem fim, pois leio, releio, relembro. E aquele sentimento contraditório de nostalgia vem a tona.
Quantas lembranças, sejam elas boas ou ruins, ficam esquecidas, empoeiradas no fundo de uma caixa ou de uma gaveta.
Por mais que a cada arrumação eu jogue fora tantos papéis, outros tantos permanecem e vão permanecer e, de tempos em tempos, vão continuar alimentando minha memória e minhas lembranças.
Na minha última arrumação encontrei uma folha de caderno amarelada com uma frase, escrita com a minha letra, que não consigo lembrar em que situação e onde escrevi e de que autor é. Mas de alguma maneira, em algum momento ela deve ter tido algum significado e importância pra mim:
“ A necessidade que temos de aceitar as experiências difíceis, que nos agridem, e não fugir delas. Pelo contrário, enfrentá-las com toda a sua dor, porque é através delas – também – que crescemos e nos tornamos pessoas melhores.”
4 comentários:
Essas arrumações são terríveis, mas necessárias! Quando jogamos as coisas fora, parece que tiramos um peso das costas! Vai entender... Parabéns Edula!!! Vamos comemorar!!!
os fragmentos... a memória material dos afetos! está sempre tudo lá, embutido em tantas letras, objetos... "sábios em vão tentarão decifrar o eco se antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios..."
As arrumações são necessárias e fundamentais: se amassar e rasgar não forem o suficiente, queime os papéis e tudo o que não merece nem precisa estar em nossas vidas. Pelo que vejo neste blog, o tema que norteia é a História, logo imagino o quão difícil é se desfazer do passado.
Nem sei se a ideia é se desfazer do passado, Zeca! Acho que compreendê-lo e acomodá-lo nas tramas da nossa história (história que também é presente!) são os maiores desafios.
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