quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Xmas!

Feliz Natal a todos da editoria do CGC e aos amigos que por aqui passam!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A figura do ano!

Em época de premiações, destaques, melhores do ano e retrospectivas. Fica impossível não lembrar do fenômeno (olha o trocadilho) de bordões do ano de 2009. Zina, ele mesmo!

"Ronaldo: Brilha muito no Corinthians!"

"Topo, topo... porque não? Vamo caí pra dentro!"

Desde uma construção, passando por recreios escolares, botecos à reuniões de empresários. Quem não soltou um bordãozinho desse?

Foi impressionante a proporção que o programa Pânico, da Rede TV, conseguiu dar a algumas figuras comuns do cotidiano brasileiro.

Tirando as do Zina, ainda as do "Ô Adriano tá me ouvindo", "Num intindi o que ele falou" e diversas vinhetas que viraram mania nacional e embalaram (e embalam) diversas brincadeiras do dia a dia.

Se o Zina vai durar muito mais, eu não sei? Mas com certeza, independente da futilidade ou banalidade de um bordão, ele é, sem dúvida, um dos fatos marcantes e engraçados do ano que se finda.

E 2010 tá chegando aí! Eu topo, porque não? Vou cair pra dentro!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Le Petit Prince

Em um sábado de tarde ensolarada, mas de uma brisa fresquinha bagunçando os cabelos, o melhor programa de todos é visitar mais uma exposição. O pós-balada ainda me deixou um tanto quanto zonza, fazendo com que eu esquecesse minha carteirinha de estudante em casa e me fizesse buscá-la (isso porque já havia chegado ao Terminal Parque Dom Pedro e encontrado com a minha amiga). Enfim, rumamos ao Ibirapuera, e não diferente de outros dias, havia trânsito na subida da Av. Brigadeiro Luís Antônio e o ônibus estava lotado. Também, pudera, o Natal está chegando e sábado é o dia preferido da população para ir a 25 de Março.

O destino do último dia 19 foi o Parque do Ibirapuera, mais precisamente a OCA. Ali, residia a exposição em homenagem ao Ano Da França no Brasil e baseada no livro "top" entre as misses de todo o mundo. Falo da obra "O Pequeno Príncipe" (Le Petit Prince), de Antoine de Sant-Exupéry.


A exposição surpreendeu não só por sua extensão, característa sempre presente nas mostras do local, mas também por um vasto conteúdo. "The Litlle Prince" foi descrito por meio de desenhos, manuscritos, rascunhos, trilhas sonoras e por todos os meios que já o caracterizaram, como livros, filmes, desenhos animados e peças de teatro (em terras brasileiras quem interpretou o principezinho solitário foi Luana Piovanni). Diga-se de passagem, a grandiosidade do evento deixou qualquer machão convicto de que "o livro é de mulherzinha" de queixo caído.

Mais do que apresentar a encantadora história do principezinho, a exposição contou com vasta documentação que contava a história do autor Saint-Exupéry e o processo de criação da sua obra mais querida e famosa, traduzida até hoje em cerca de 160 línguas.

A mostra foi dividida em 4 andares. O 4º andar possuía uma pequena réplica almofadada do planeta do "petit", onde os visitates podiam deitar e se deleitar mediante projeções dos outros planetas citados no livro. Este momento era o de maior admiração das crianças.

Já o 3º andar abrigou o maior conteúdo histórico. Desenhos, manuscritos cartazes, fotos, objetos pessoais de Antoine, exemplares de "O Pequeno Príncipe" de vários países dentre outras coisas, foram dispostos em inúmeras vitrines, além de uma extensa linha do tempo em torno de todo o andar com informações tanto do autor-piloto (ou do piloto-autor) quanto do contexto histórico da época em que viveu. Fica clara a dedicação de Exupéry quanto ao seu "filho" e a seus amigos espalhados pelo mundo.

A parte mais lúdica e encantadora ficou no 2º andar, logo na entrada. Ali, cubículos coloridos com portas em formatos variados (raposa, cobra, planetas, estrelas e até do principezinho) abrigavam frases, ilustrações, filmes e áudios referentes ao livro. Foi uma parte plenamente interativa e emocionante, além de encantadora, tanto para os admiradores do principezinho quanto para as crianças que ainda não chegaram a ler a obra.


O 1º andar teve como maior atração a réplica do avião de Antoine Sant-Exupéry em meio ao "deserto", assim como descreve a obra. Ali, foi feito um caminho que passava pelos locais onde

Antoine pousou (inclusive o Brasil), com pôsteres repletos de imagens e informações.

Como balanço final, pode-se dizer que a exposição despertou somente coisas boas e fez relembrar muitas passagens do livro lido por minha pessoa aos 9 anos de idade, as quais representam verdadeiras lições de vida e porque não dizer, de filosofia. Por isso, termino este texto com a minha parte favorita ( "Le Petit Prince" em sua capa charmosa e a raposa interpretada nada mais nada menos que por Gene Wilder), tanto do livro quando do filme:



P.S.: prometo tentar ir à estes eventos antes de seus últimos dias de exibição, para que eles sejam boas dicas culturais a todos. Prometo TENTAR!

Espírito natalino