sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Casamento homossexual é liberado na Califórnia
Em decisão história, a Suprema Corte da Califórnia considerou inconstitucional a proibição dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
É o segundo estado norte-americano a acabar com a proibição (em Massachusetts já era permitido). São Francisco está em festa!

Escreveu não leu, o pau não comeu!
Frase de "quinta"
Inspirado no post anterior...
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime.
Procure-a na metade de um limão, adicione açúcar, gelo, vodka, e... seja feliz!!!
(autor desconhecido)
Postado por
Fábio Almeida
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13:59
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TweetarDa série "Criatividade"
Postado por
Anderson
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10:38
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Marcadores: Brevíssimas..., Instantâneas, Variedades
Tweetarterça-feira, 13 de maio de 2008
Lei Áurea, mas nem tanto!
Áurea, que vem do latim Aurum, é uma expressão de uso simbólico que significa "feito de ouro", "resplandecente", "iluminado". A palavra áurea que tem sido usada para expressar o grau de magnitude das ações humanas é explorada há séculos por faraós, soberanos, reis e imperadores, geralmente está associada a datas astrológicas que são escolhidas para assinatura de leis e tratados.
Após muitos anos de luta abolicionista e criação de leis como a do Ventre livre (1871), Sexagenários(1885) e abolição do tráfico de escravos (1850), foi assinada há exatos 120 anos, pela Princesa Isabel, a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil.
Foi devolvido aos negros e mulatos aquilo que já era deles por direito e que lhes foi tomado à força durante anos de açoite e desrespeito: a liberdade.
A liberdade foi alcançada, mas não lhes foram dadas condições decentes de vida, acesso à escola, moradia, trabalho. O negro foi libertado, mas continuou escravo da exclusão e do preconceito da sociedade branca.
A exclusão social causa revolta, desigualdade, e cria um abismo entre as classes que se reflete no que vemos no Brasil de hoje.
Os imigrantes que vieram substituir a mão-de-obra escrava tiveram terras, salário e, o mais importante, o direito de ir e vir. A liberdade não lhes foi tirada. Hoje grande parte dos imigrantes, descendentes de italianos, japoneses, habita casas próprias, é dona de comércios, tem profissões e não sofre qualquer tipo de exclusão.
Já os negros, na sua grande maioria, habitam favelas, bairros periféricos e por não ter tido acesso adequado à educação, ocupam cargos inferiores, na sua maioria subordinados aos brancos. Outros partiram para o crime, talvez por revolta e por falta de opção. E os que mais conquistaram respeito ao longo desses 120 anos, o fizeram através da arte ou do esporte.
Não estou, aqui, querendo criticar ou tirar o mérito dos trabalhadores imigrantes, longe disso. Eles foram e são importantíssimos na formação e na construção do nosso país. Mas critico sim, a exclusão que foi imposta aos negros após a abolição. Se na época lhes fossem dadas melhores condições, talvez o abismo social que vivemos hoje fosse infinitamente menor.
O 13 de maio não é uma data para se comemorar. A sociedade tem que refletir e os negros não têm que se esconder atrás da questão do preconceito para alcançarem igualdade de condições.
Não é a cor da pele que define condição ou caráter de ninguém. O Brasil é um país miscigenado, mas, mesmo assim, o preconceito bate à porta todos os dias.
Talvez a lei áurea devesse ter outro nome, porque de “magnitude”, “ouro”, “resplandescente”, “iluminada”, (como descritos em seu significado no início desse texto), não teve muita coisa. A lei serviu para abolir uma escravatura já falida e criar um enorme problema social que perdura até hoje.
A nossa música explora desde sempre a questão racial. E para representar a data, deixo uma letra do Paulinho da Viola, do ano de 1979, chamada Zumbido, que representa a luta do negro por igualdade.
Zumbido, com suas negrices / Vem há tempo provocando discussão / Tirou um samba e cantou lá na casa da Dirce, outro dia / Deixando muita gente de queixo no chão / E logo correu que ele havia enlouquecido / Falando de coisas que o mundo sabia / mas ninguém queria meter a colher / O samba falava que nego tem é que brigar / Do jeito que der pra se libertar / E ter o direito de ser o que é / Moleque vivido e sofrido / Não tem mais ilusão / Anda muito visado por não aceitar essa situação / Guarda com todo cuidado / E pode mostrar a vocês / As marcas deixadas no peito / Que o tempo não quis remover / Zumbido é negro de fato / Abriu seu espaço / Não foi desacato a troco de nada / Só disse a verdade sem nada temer
Após muitos anos de luta abolicionista e criação de leis como a do Ventre livre (1871), Sexagenários(1885) e abolição do tráfico de escravos (1850), foi assinada há exatos 120 anos, pela Princesa Isabel, a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil.
Foi devolvido aos negros e mulatos aquilo que já era deles por direito e que lhes foi tomado à força durante anos de açoite e desrespeito: a liberdade.
A liberdade foi alcançada, mas não lhes foram dadas condições decentes de vida, acesso à escola, moradia, trabalho. O negro foi libertado, mas continuou escravo da exclusão e do preconceito da sociedade branca.
A exclusão social causa revolta, desigualdade, e cria um abismo entre as classes que se reflete no que vemos no Brasil de hoje.
Os imigrantes que vieram substituir a mão-de-obra escrava tiveram terras, salário e, o mais importante, o direito de ir e vir. A liberdade não lhes foi tirada. Hoje grande parte dos imigrantes, descendentes de italianos, japoneses, habita casas próprias, é dona de comércios, tem profissões e não sofre qualquer tipo de exclusão.
Já os negros, na sua grande maioria, habitam favelas, bairros periféricos e por não ter tido acesso adequado à educação, ocupam cargos inferiores, na sua maioria subordinados aos brancos. Outros partiram para o crime, talvez por revolta e por falta de opção. E os que mais conquistaram respeito ao longo desses 120 anos, o fizeram através da arte ou do esporte.
Não estou, aqui, querendo criticar ou tirar o mérito dos trabalhadores imigrantes, longe disso. Eles foram e são importantíssimos na formação e na construção do nosso país. Mas critico sim, a exclusão que foi imposta aos negros após a abolição. Se na época lhes fossem dadas melhores condições, talvez o abismo social que vivemos hoje fosse infinitamente menor.
O 13 de maio não é uma data para se comemorar. A sociedade tem que refletir e os negros não têm que se esconder atrás da questão do preconceito para alcançarem igualdade de condições.
Não é a cor da pele que define condição ou caráter de ninguém. O Brasil é um país miscigenado, mas, mesmo assim, o preconceito bate à porta todos os dias.
Talvez a lei áurea devesse ter outro nome, porque de “magnitude”, “ouro”, “resplandescente”, “iluminada”, (como descritos em seu significado no início desse texto), não teve muita coisa. A lei serviu para abolir uma escravatura já falida e criar um enorme problema social que perdura até hoje.
A nossa música explora desde sempre a questão racial. E para representar a data, deixo uma letra do Paulinho da Viola, do ano de 1979, chamada Zumbido, que representa a luta do negro por igualdade.
Zumbido, com suas negrices / Vem há tempo provocando discussão / Tirou um samba e cantou lá na casa da Dirce, outro dia / Deixando muita gente de queixo no chão / E logo correu que ele havia enlouquecido / Falando de coisas que o mundo sabia / mas ninguém queria meter a colher / O samba falava que nego tem é que brigar / Do jeito que der pra se libertar / E ter o direito de ser o que é / Moleque vivido e sofrido / Não tem mais ilusão / Anda muito visado por não aceitar essa situação / Guarda com todo cuidado / E pode mostrar a vocês / As marcas deixadas no peito / Que o tempo não quis remover / Zumbido é negro de fato / Abriu seu espaço / Não foi desacato a troco de nada / Só disse a verdade sem nada temer
Coincidências
As melhores bebidas do mundo:
- Cerveja;
- Café;
- Coca-Cola.
As piores bebidas do mundo:
- Cerveja sem álcool;
- Café descafeinado;
- Coca-Cola Light.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Mercedes Sosa no Conta-Gotas!
Para começar bem a semana, Duerme Negrito, folclórica canção argentina interpretada por Mercedes Sosa, em 1980.
domingo, 11 de maio de 2008
Pitacos da semana que passou
A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, deu um nó na oposição ao responder provocação do senador Agripino Maia (DEM-RN) em seu depoimento à Comissão de Infra-Estrutura do Senado.
A dama de ferro discorreu, em alguns minutos, sua experiência como combatente da ditadura militar (um depoimento forte e emocionado), a sessão que fora marcada para discutir as metas do PAC, e, com o entendimento entre oposição e governo também foi permitida perguntas sobre o suposto “dossiê” FHC, a oposição mostrou despreparo e não aproveitou a oportunidade, preferiu provocar e tomou uma invertida deliciosa.
Ainda sobre o suposto dossiê, sinto na mídia, a costumeira vocação em querer manchar a todo custo o presidente e os membros do seu governo. O vazamento de informações é grave, porém, se há uma investigação sobre o uso indevido dos cartões coorporativos no atual governo, não é nenhum absurdo o levantamento de dados desde sua origem, quando foi criado o sistema de cartões, ainda no governo tucano.
Mesmo com toda essa histeria, por parte da oposição e da imprensa, os índices do governo continuam subindo e o barbudo caminha a passos largos para eleger seu sucessor.
-
O casal Nardoni foi preso...bom, esse assunto já encheu a paciência, vou pular.
-
A Xuxa não desiste, ontem estreou mais um programa, pra família, pros baixinhos, pros eternos baixinhos, enfim, eu não assisti, mas nem precisa. Até quando, Faustão, Xuxa, Didi, Gugu, Gimenez, vão ter espaço na TV aberta?
-
Começou mais uma edição do Campeonato Brasileiro.
O Tricolor do Morumbi perdeu (sem novidade) em casa para o Grêmio.
Peixe e Palestra (rumo ao Penta) jogam hoje.
O Timão começou sua luta para voltar à elite do futebol, ganhou na estréia do encardido CRB. Tá pintando um novo ídolo na Marginal sem número, “Carlitos Herrera”, autor de 4 gols de cabeça essa semana (2 contra o Azulão e dois contra o CRB).
-
Bom domingo, ótima semana e parabéns a todas as mamães!
PêEsse: Zé Alves, precisamos do seu apoio contra a ala direitista deste blog.
A dama de ferro discorreu, em alguns minutos, sua experiência como combatente da ditadura militar (um depoimento forte e emocionado), a sessão que fora marcada para discutir as metas do PAC, e, com o entendimento entre oposição e governo também foi permitida perguntas sobre o suposto “dossiê” FHC, a oposição mostrou despreparo e não aproveitou a oportunidade, preferiu provocar e tomou uma invertida deliciosa.
Ainda sobre o suposto dossiê, sinto na mídia, a costumeira vocação em querer manchar a todo custo o presidente e os membros do seu governo. O vazamento de informações é grave, porém, se há uma investigação sobre o uso indevido dos cartões coorporativos no atual governo, não é nenhum absurdo o levantamento de dados desde sua origem, quando foi criado o sistema de cartões, ainda no governo tucano.
Mesmo com toda essa histeria, por parte da oposição e da imprensa, os índices do governo continuam subindo e o barbudo caminha a passos largos para eleger seu sucessor.
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O casal Nardoni foi preso...bom, esse assunto já encheu a paciência, vou pular.
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A Xuxa não desiste, ontem estreou mais um programa, pra família, pros baixinhos, pros eternos baixinhos, enfim, eu não assisti, mas nem precisa. Até quando, Faustão, Xuxa, Didi, Gugu, Gimenez, vão ter espaço na TV aberta?
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Começou mais uma edição do Campeonato Brasileiro.
O Tricolor do Morumbi perdeu (sem novidade) em casa para o Grêmio.
Peixe e Palestra (rumo ao Penta) jogam hoje.
O Timão começou sua luta para voltar à elite do futebol, ganhou na estréia do encardido CRB. Tá pintando um novo ídolo na Marginal sem número, “Carlitos Herrera”, autor de 4 gols de cabeça essa semana (2 contra o Azulão e dois contra o CRB).
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Bom domingo, ótima semana e parabéns a todas as mamães!
PêEsse: Zé Alves, precisamos do seu apoio contra a ala direitista deste blog.
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