sábado, 29 de novembro de 2008

Porque hoje é sábado!

"Hoje é dia de vinho e mulheres, alegria e risadas. Véspera de sermões e muita água mineral."
( Lord Byron )



sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pra embalar o fim de semana!

Por volta do ano de 2001 ou 2002, fui a um show do Capital Inicial no extinto e saudoso Olympia. Na fila com alguns amigos, entre cervejas e risadas, nos sentiamos peixes fora d´água, já que a maioria do público eram jovens na casa dos 15/16 anos que eram deixados ali pelos pais.

Chegamos a comentar que o Capital, por conta do sucesso na MTV, estava virando banda de modinha e coisa e tal. Preconceito bobo, a banda já vinha se reciclando, tanto no repertório quanto no público. Conseguiu ultrapassar o sucesso do Acústico, sem cair nas armadilhas que outras bandas dos anos 80 caíram, de viverem apenas do saudosismo daquela época.

Essa semana tive a “sorte” de assistir a outro show do Capital, num evento corporativo. O vigor da banda é incrível e o carisma do Dinho em cima do palco é inquestionável.

Em alguns papos com o Edu, comentamos que sem dúvida o Capital é a maior e talvez a melhor banda do cenário nacional atualmente. E a fórmula é simples: novas e boas músicas e consequentemente público renovado. Sem contar que a figura do Dinho ajuda bastante.

Ainda estou com o show vivo na minha cabeça e pra embalar o fim de semana, uma das recentes da banda, Algum dia, composição de Dinho Ouro Preto e Alvim L.


Ajudem Santa Catarina

África, Haiti, Indonésia, New Orleans e muitos outros lugares do mundo clamam, ou clamaram, por ajuda. E nós, através dos veículos de imprensa, nos comovemos com a trágica situação de diversas pessoas vítimas do acaso. Comovente né? Mas e quando a água (literalmente) bate na bunda do nosso próximo???

O Banco do Brasil enviou uma mensagem para seus clientes pedindo uma ajuda ao povo catarinense, que sofre com a pior catástrofe climática que temos notícia em território tupiniquim. Se puderem, façam sua doação no BB, agência 3582-3, conta 80.000-7. Segundo o site do banco, os recursos serão repassados à Defesa Civil de Santa Catarina.

Para maiores informações clique aqui.

Outras contas bancárias foram abertas para socorrer, através de compra de mantimentos, a população afetada pelas chuvas: Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0; Bradesco Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1. Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.

Acho que a causa é justa, portanto, quem puder, por favor, colabore. Se for o caso, pense nas suas próximas férias...

PêEsse: Não consultei as bases diretivas do CGC, portanto, assumo toda responsabilidade pelo post.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O direito ao foda-se!

O texto abaixo, foi uma febre nas correntes de e-mails no início dos anos 2000, já foi publicado numa edição da revista da MTV no ano de 2002, já foi atribuído a Millôr Fernandes, Arnaldo Jabor, mas na verdade é de autoria do carioca Pedro Ivo Rezende, autor também de outros inúmeros contos.

O direito ao foda-se!

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não''! E tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ''Não, absolutamente não!'' O substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ''foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.". Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!".

O direito ao ''foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e FODA-SE.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mais do mesmo

Há cerca 3 meses O Rappa lançou o seu sétimo álbum intitulado Sete Vezes (7X). Um evento até que modesto para uma banda que há dois anos, no lançamento do Acústico MTV, era apontada como o grande nome do pop rock nacional. Ouvi o primeiro single Monstro Invisível e perdi o tesão. Não que a música seja ruim, mas ela é igual, sem por nem tirar, as canções inéditas dos dois últimos álbuns. Para uma banda que tem como característica atualizar, reinventar o seu som trabalho a trabalho – quem já ouviu pelo menos 2 discos d’O Rappa sabe disso – o lançamento do single, pra mim, foi um tiro no pé porque o que eu espero desses caras é evolução, não o 'mais do mesmo'.

Os Beatles não seriam mais populares que Jesus Cristo se ficassem no mesmo yeah yeah yeah dos primeiros álbuns. David Bowie não é o “camaleão do rock” à toa. Certos artistas criam essa expectativa (proposital ou não). Quando vejo um lançamento da Nação Zumbi, do Pato Fu, da Marisa Monte, do Zeca Baleiro (gostando ou não) espero sempre algo novo. Isso não acontece com o Charlie Brown Jr, por exemplo, o que o público de Chorão pede é o 'mais do mesmo' – se mudar estraga (se isso ainda é possível).

Essa ‘teoria da evolução musical’ serve para uns e não para outros. Gosto de usar o exemplo Clash/Ramones. Duas bandas de punk rock, das maiores e melhores, agora imaginem os Ramones sob influência de Jah?? Não rola... Alguns artistas nasceram para fazer a mesma coisa até o final da vida, e ai deles se tentarem algo diferente!

É o caso do AC/DC. Após 8 anos de longa espera os australianos colocaram no mercado o seu trocentésimo álbum, Black Ice. Como fã incondicional dos velhinhos, parei pra ouvir e... as músicas são iguaiszinhas àquelas executadas há 10, 20, 30 anos. E ISSO É SENSACIONAL! Porque é exatamente o que você espera do AC/DC! Não há muito o que dizer sobre o disco que já não tenha sido dito em qualquer release da banda nessas mais de 3 décadas de carreira. A cozinha bate estaca de Phil Rudd (bateria) e Cliff Williams (baixo) continua conduzindo o ritmo da banda. As bases perfeitas de Malcolm dão a liberdade ao irmão Angus para esmerilhar sua Gibson SG em riffs e solos matadores. E nosso bravo caminhoneiro Brian Johnson está cantando melhor do que nunca. O destaque vai para o conjunto da obra, já que todas as canções tem a mesma pegada, e volto a dizer, em se tratando de AC/CD esse 'mais do mesmo' é maravilhoso! Se o inferno conspirar a nosso favor a banda deve aportar por aqui no segundo semestre de 2009.

No Clipe da Semana, o primeiro single de Black Ice: Rock n’ Roll Train. Esse sim me deixou com tesão!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aos mestres com carinho

(clique na imagem para ampliar)

De malvados.com.br

Pelajo e Miss Bumbum

Ontem, na útima reportagem do Jornal da Globo, noticiaram que um pastor dos Estados Unidos, lançou um desafio à seus fiéis: praticarem sexo durante uma semana inteira (pelo menos uma vez ao dia), para esquecerem de seus problemas financeiros.

De fato, nas imagens da semana seguinte, todos estavam sorridentes, com a pele boa... uma beleza.

O pastor afirma que sexo limpa a cabeça (não temos dúvida) e vai continuar incentivando seu rebanho a praticar.

Mas o melhor de tudo, foi o sorriso da Cristiane Pelajo, digamos, de menina “levada”, ao final da reportagem, antes do boa noite.

Terminado o Jornal da Globo, a primeira entrevista do Programa do Jô foi com a modelo gaúcha Melanie Fronckowiak, vencedora do concurso internacional Miss Bumbum, promovido por uma marca de lingerie.

A morena de apenas 20 anos, além de linda e inteligente, é de uma simpatia deliciosa e tem um sorrriso cativante. Deve ser, daqui pra frente, a bola da vez da emissora.



Mas, acho eu, vai longe.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Segundafeireando

(clique na imagem para ampliar)

De bichinhosdejardim.com