quarta-feira, 1 de abril de 2009

A tal espiadinha!

Está chegando ao fim mais um BBB da Rede Globo e apesar de não ser um telespectador fiel do programa, sempre que estou em casa no horário acabo assistindo, e me informo nos grandes portais da internet que quase sempre trazem manchetes relacionadas ao programa.

Esse ano houveram algumas novidades: a casa de vidro, o lado A e o lado B, o quarto branco.

A produção rebola para não deixar o programa cair na mesmice.

Em relação aos participantes, nada de muito diferente das outras edições. A maioria atrás de exposição na mídia, o velho sonho de se tornar apresentadores, atores, cantores, além, é claro, de ganhar 1 milhão.

Sempre que começa um BBB eu falo que não vou assistir, que não vou me interessar e acredito que como eu, milhares de pessoas devam repetir isso. Mas... cá estou eu, escrevendo sobre.

A fórmula pode até ser manjada, mas a edição é excelente e não deixa de ser uma novela com começo, meio e fim.

Outro ponto que me atrai é a integração do Bial com os participantes e os seus discursos filosóficos (às vezes confusos) em dia de eliminação.

O programa é um passatempo, entretenimento sem compromisso e alimenta diversas conversas, seja no bar, na faculdade ou no trabalho. De certa forma, assim como o Faustão, o Silvio Santos, o Jornal Nacional e as novelas, o BBB já faz parte da memória televisiva de quem gosta (ou não) de televisão.

É a tal magia da espiadinha!

terça-feira, 31 de março de 2009

Era isso o que eu queria dizer

O debate fervia e, claro, os copos se esvaziavam. Minha memória, acompanhando os copos, se esvaziava, sofria, coitada!, para lembrar trechos bons que lhe apoiassem a argumentação.

Mas nada como um fiozinho de lembrança e livros amontoados para se buscar.

Ah, sim, o debate, claro: Ramos ou Rosa? E olha que nem se trata de botânica!

Pois, então, era isso o que eu queria dizer, e que estava escrito na contracapa da 63ª. edição de Angústia, do Ramos, revista e lançada ano passado pela Record:

“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.

45 anos do golpe! Daqui a pouco...

Um registro, direto do sanatório, dos 45 anos do golpe militar!

45 anos do golpe, 25 da redemocratização! E tudo parece que foi ontem, pelo menos na memória, onde o tempo corre lento, sem grandes abalos.

Vejam a entrevista do Paulo Francis (via Blog do Piza), com seu jeito ébrio!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Vecchio Proverbio Italiano

Se la vitalitá é grande e tutto va bene,
Avanti con il pene.

Ma, se la situazione é difficile e la forza mingua,
Avanti con la lingua.

Se questa posizione si torna impossibile e tutto intento é umano,
Avanti con la mano.

Ma, se niente funziona... e tutto é nulo,
Avanti con il culo.

Ma, Avanti... sempre avanti!!! Que questo é il piú importante!