A morte de um político é sempre um processo de avaliação de sua carreira.
O lamento pela morte de uma pessoa (dirigidas à família) não deveriam interferir nas leituras da ação do político.
Diversos líderes disseram que ACM contribuiu com a democracia. É hilário.
Um líder autoritário, chantagista e que moldou um Estado aos anseios particulares de seu grupo político. Esteve com a ditadura até o seu ocaso. Ficou os 5 anos de Sarney distribuindo concessões de rádio e TV. Terminado aquele governo embarcou na canoa collorida. Depois na de FHC e flertou com o governo Lula quando lhe foi conveniente e a equipe de Dirceu o protegeu no escândalo do painel do Senado.
Curiosamente veio do matuto Itamar Franco a maior vergonha pública de ACM. Dizendo que o governo de Itamar, a quem fazia oposição, era um antro e que tinha um dossiê comprovando escândalos, o presidente o chamou ao Planalto. Quando chegou com o tal dossiê, Itamar convidou a imprensa para a audiência. ACM não tinha nada. Era mais uma de suas chantagens.
Muitas lideranças políticas morreram nos últimos anos: Covas, Brizola, Arraes e agora ACM.
Dos outros algo ainda pode ser dito como legado. De ACM as recordações são mais duras.
sábado, 21 de julho de 2007
ACM
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Catástrofe, tragédia, impunidade...
Difícil não ficar chocado com o acidente de ontem, 17/07, do Airbus da TAM.
O aeroporto de Congonhas em São Paulo é novamente o palco de um desastre.
As causas e especulações, como sempre, são imprecisas e o inquérito será demorado.
Algumas coisas cabem:
a) até quando nos aeroportos, nas estradas, nas ruas de nossas cidades continuaremos a ver vidas destruídas de forma estúpida?
b) não são apenas os órgãos da aviação os responsáveis: as empresas aéreas que querem vender muito e a vontade dos passageiros que querem sempre descer "dentro da cidade" fazem com que as discussões sobre a desativação deste aeroporto sejam sempre vistas como "inviáveis".
Lamentos pelas vidas perdidas, pelas famílias e pela insensibilidade que nos assola.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
As vaias, os jogos e a piada
Postado por
Zé Alves
às
18:09
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