Todo mundo quer bem-estar: saúde, educação, segurança, lazer e oportunidades de emprego. Segundo a pesquisa, nenhum desses itens tem condições satisfatórias e, na média geral, São Paulo está com 4,8 no índice de qualidade de vida (numa escala de 1 a 10).
Tenho a impressão de que, salvo uma intervenção radical e séria, esses índices não melhorarão substancialmente, sobretudo no que se refere à insatisfação com a saúde, educação e trânsito. Imagino, também, que o desespero dos paulistanos não se vincule diretamente a esta ou àquela gestão ou partido.
Somos 11 milhões em São Paulo, dos quais 6,27 sairiam da cidade se pudessem. Daí, a pergunta, às vésperas do aniversário da terra da garoa: você sairia de São Paulo? Em que condições?
Eu sairia. Se arrumasse emprego bom numa cidade litorânea, com saúde, educação e segurança satisfatórias, eu iria! Ah, claro, desde que essa cidade não tivesse trânsito de cem quilômetros na “beira-mar”.
Florianópolis? Talvez! Natal? Quem sabe!
Aos que não moram em São Paulo, a pergunta inversa: você moraria na capital paulista? Em que condições?