sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pra embalar o fim de semana!

No embalo do belo e enfurecido texto do nosso editor Anderson. Onde quem tem, não dá valor e ainda destrói o patrimônio público enquanto muitos outros estão jogados por aí sonhando com a oportunidade de frequentar uma sala de aula.

Duas belas canções do saudoso Gonzaguinha. É e O que é, o que é gravadas no programa Ensaio da TV Cultura, dirigido pelo excelente Fernando Faro (já habituê na nossa redação).

“É, a gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação”

O menor conto de fadas do mundo!

Um piadinha feminista, já que em algumas ocasiões fomos acusados de sermos machistas por algumas leitoras.

Era uma vez uma bela moça que pediu um garoto em casamento:
- Você quer se casar comigo?

Ele respondeu:- NÃO!

E a moça viveu feliz para sempre, viajou, conheceu muitos outros garotos, fez plásticas, não lavou louça nem fez jantar, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de ótimo humor, nunca lhe faltavam pretendentes, ia e voltava quando e para onde queria, saía pra jantar com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O garoto ficou velho, careca, barrigudo, engordou, broxou, se fodeu e ficou sozinho....

FIM


do blog São Coisas Nossas, de Roberta Cunha Valente.

Só um minuto!

Como diria um amigo meu quando quer pedir atenção em meio a uma discussão de boteco regada a gritaria e cerveja: só um minuto! Detalhe: com o dedo indicador em riste.

Eu tinha ouvido no rádio (na CBN) a notícia a respeito do problema na escola lá do Belém! E por isso fiz o post a respeito do “coro que come solto na casa de Noca”!

A história que ouvi no rádio foi, observadas as limitações da escrita, aquilo que pus no texto de ontem. Em síntese: discussão entre meninas, pancadaria geral, ligação do vizinho da escola à polícia, fim da confusão, prédio em ruínas, dois dias sem aula.

Havia alguns outros detalhes, como: os alunos que tinham o “costume” de socar professores, coordenadores e diretora; a ausência de alunos naquela escola diariamente; os professores que ficaram acuados em uma sala de aula enquanto os alunos quebravam tudo, entre outros!

Na reportagem da CBN, não ouvi nada de anormal sobre a ação da polícia. Eles foram chamados, chegaram, viram a situação e tiveram que conter os bandos que brigavam e atacavam carteiras e cadeiras do segundo andar.

Imaginei, como me parece óbvio, que os policiais tiveram algum tipo de enfrentamento com os alunos. Ou cassetete, ou bomba de efeito moral, bala de borracha. Alguma coisa eles deveriam ter usado além do “giz e saliva” para acabar com a briga, considerando sempre a cena que imaginei enquanto ouvia a matéria.

É culpa da polícia!
Pronto! O que tinha me parecido normal nesse caso, a ação da polícia, se tornou o eixo do problema, pelo menos para alguns veículos de imprensa! E o anormal, e revoltante, o vandalismo dos alunos, ficou em segundo plano, como uma reação a sei lá o quê, à guerra no Iraque, ao governo Serra, ao terceiro mandato do Lula, às injustiças sociais, ou – o mais curioso – à ação da polícia. A reação, neste caso, vem antes da ação!

A Folha de São Paulo fez uma matéria ontem, da qual só tomei conhecimento à noitinha, em que os alunos aparecem como as vítimas de toda a situação!

Vítimas do quê? Dos policiais que foram truculentos e usaram o cassetete para acabar com o tumulto! Mas, só um minuto! Os policiais foram chamados lá na escola para quê? Para apartar um quebra-quebra generalizado e descontrolado ou para tomar café com os alunos?

Parte-se, na matéria, da premissa de que a polícia está errada, sem nem ao menos considerar as circunstâncias! Virou moleza, baba, jogar tudo nas costas da polícia! É um discurso pronto, facílimo de ser usado! (Vide caso da “Santa Eloá”)

A reportagem não ponderou nem ao menos se, diante do estado do prédio e dos relatos todos, haveria a possibilidade de controlar a situação “batendo papo”.

O que a repórter queria? Que os policiais ficassem gritando ou ameaçassem os “meninos” (com um metro e meio de ombro, como o que aparece na foto da matéria) com ponto negativo?

Se a polícia abusou da violência para conter a baderna, analisa-se e, se for o caso, punem-se os que se excederam. No entanto, não dá para tomar o rabo pela cabeça: alunos resolvem quebrar o pau, a escola e, às vezes, a cara dos professores, são contidos pela polícia e o problema de toda a situação se torna a polícia!

O que aconteceu não se tratava de outra coisa a não ser pancadaria e vandalismo! Provocadas pelo quê? Pelo “ódio” de uma garota pela outra!

Ah, tenha paciência!

A escola, como diz o Fábio no comentário do post anterior, tem má fama há muito tempo. Temos amigos em comum que lá estudaram e atestam isso. A origem da má fama pode (e deve) ser discutida: professores, alunos, diretores, governo, todos juntos? Quem está errando há tempos lá e em outros lugares com problemas semelhantes?

No entanto, os alunos não podem decidir quebrar tudo, atacar e ameaçar professores, subir no teto da escola, destruir o patrimônio público e, no fim, sair como os “coitadinhos”.

Não quebraram tudo porque queriam merenda com sustância, material de qualidade, professores melhores – o que já seria reprovável, mas que com certeza ganharia um viés político! Quebraram porque virou rotina lá e qualquer motivo, como um puxão de cabelo, leva ao tumulto generalizado.

Um aluno, quando percebeu a chegada dos policiais, foi pra cima da diretora e lhe perguntou por que ela havia pedido por socorro policial. Ela teve de jurar de pés juntos que não telefonara a ninguém, para não tomar um safanão!

Eis aí as vítimas!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O coro comeu na casa de Noca!

Fui despertado hoje com uma notícia triste, angustiante na verdade, sobre uma escola pública que está fechada porque grupos de meninas saíram na porrada nesta semana.

Vejam só que coisa: um grupo (seria uma quadrilha?) de meninas que mora no bairro da escola não “lida” muito bem com garotas que vêm de outro bairro para lá estudar. Aí o coro come solto na casa de Noca!

Entre espumas, sabões e panos, o rapaz que lavava carros ao lado da escola ouviu um tumulto, quebra-quebra, gritaria e chamou a polícia. Quando as viaturas chegaram, o pau ainda fechava. Ninguém na escola conseguia acabar com a briga.

Polícia na área, findou-se o entrevero. No entanto, quando os “homens” foram embora, achando que aquelas inofensivas garotas de, no máximo, 17 anos tinham se acalmado, uma das alunas “forasteiras” teve problemas e não pôde sair da escola. Ameaçada, a mocinha teve de passar a noite no grupo!

Resultado da baderna institucionalizada: a escola só reabrirá na segunda-feira! Nem professores, nem Apeoesp, nem alunos, nem ninguém sabe o que fazer!

Uma menina contou à reportagem que apenas 8 dos 37 alunos vão diariamente às aulas. E quando vai mais gente, o coro come!

Faixa de Gaza? Linha Vermelha? Cisjordânia?

Não!

No tradicional e “centralizado” bairro do Belém, em São Paulo. Num colégio dos mais antigos, instalado num lindo prédio de 1909 (se não me falha a memória) na praça da Igreja!

Ainda precisa ir fazer pesquisa para saber por que diminuiu bruscamente a procura pelas licenciaturas na Fuvest deste ano?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Justifica?

Sábado retrasado conversava com o nosso editor Fábio Almeida, o amigo Everton e sua esposa Renata. A prosa que começou com filmes de terror foi parar em algo mais horripilante: as novelas da Globo!

O assunto era a polêmica traição de Dedina (Helena Ranaldi) na novela das oito A Favorita. A moça caiu, ou melhor, se jogou - escancarada e arreganhadamente – nos braços do pintudo Damião (Malvino Salvador), colocando um belo par de chifres no maridão Elias, prefeito da fictícia Triunfo.

Fábio e Renata concordaram que a traição se justificava, afinal, o tal do Elias estava negando fogo à fogosa esposa. E não há Muralha da China alguma que impeça certas mulheres carentes de segurar o seu ímpeto amoroso, por isso Dedina recorreu a meios paralelos. Eu e Everton torcemos o nariz. Seria uma cutucada ao amigo Magrón?!?

Enfim, discussão a parte, eu acho que antes de procurar o mercado paralelo, toda mulher deveria fazer como Duffy. Aposto que depois de um dia cansativo de trabalho, nenhum homem resistiria a um clamor desses...

Syrup & Honey

Don't you be wasting all your money
On syrup and honey
Because I'm sweet enough
Don't you be using every minute
On making a living
Because we've got our love
Listen to me, 1, 2, 3...
Baby, baby, baby spend your time on me...

Don't you be out all night long
Leaving me all alone
Because I, I need your love
Don't you be spending everyday day working away
Because I'm waiting for you
Listen to me, 1, 2, 3...
Baby, baby, baby spend your time on me...

Spend it, spend it, spend it, your time on me...
Please baby
Mmmm...
Please baby

Confira a canção no Clipe da Semana e ligue imediatamente, aposto que ela vai gostar de ouvir sua voz!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Carioca, suburbano, mulato e malandro

Há algum tempo venho querendo escrever sobre João Nogueira. E fuçando no sempre surpreendente youtube, achei alguns vídeos, postados recentemente, que me deixaram com os olhos marejados e não há melhor hora pra prestar minha pequena homenagem a esse grande intérprete, compositor e sambista brasileiro.

Na minha opinião, além de um excelente compositor, é sem dúvida o melhor intérprete de sambas de todos os tempos. Qualquer samba se torna clássico e eterno na sua voz, desde as composições de Noel até as de Chico Buarque.

Carioca, nascido no Méier, defendeu sempre as cores da Portela, possui 18 discos lançados e foi fundador do Clube do Samba no final dos anos 70.

Faleceu em 2000, após sofrer um infarte e amanhã estaria completando 67 primaveras.

Vejam no vídeo abaixo, gravado na casa do João, uma autêntica roda do Clube do Samba, regada à cerveja e caldo de mocotó. Participações de sua linda esposa Ângela Nogueira (loira, em pé dançando), Sérgio Cabral (sentado e comendo), Dino Sete Cordas (em pé tocando violão), Paulo César Pinheiro (de barba, em pé ao lado do João) e toda a rapaziada do clube.

“Vem a mim, oh, música. Vem secar do povo as lágrimas.
Que todos já sofrem demais e ajuda o mundo a viver em paz”


PêEsse: O vídeo é a segunda parte do curta-metragem Carioca, suburbano, mulato e malandro exibido pelo Canal Brasil. Para assistir a primeira parte clique aqui

Obama

Não creio ser a pessoa mais indicada da redação pra analisar ou palpitar sobre as eleições dos EUA.

Mas vou me arriscar a dar um pitaco:

Guardada as devidas proporções, esse clima de esperança e expectativa de mudança, me lembra um pouco a vitória do Lula em 2002. (Por aqui, algum tempo depois, a esperança foi substituída pela decepção. Mensalão, dinheiro na cueca, negociatas e etc.)

O Obama tem diversos “abacaxis” pra descascar, fez um monte de promessas e as cobranças já começaram. E ele nem assumiu ainda.

Por mais que ele tenha o apoio popular, existe a outra metade americana. Preconceituosa, conservadora, e, de certa forma, torcendo por algum deslize do novo presidente.

Vai ser páreo duro e torço pra que ele consiga dar mais estabilidade aos americanos e consequentemente mais estabilidade mundial.


Já que o vento que venta lá, venta cá!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pra começar a semana...

TRÊS FRASES pra facilitar sua vida:

Segura pra mim.

Já tava assim quando eu cheguei.

Bem pensado, chefe!!

Homer Simpson, aconselhando seu filho Bart