sexta-feira, 10 de julho de 2009

Leve 3 Pague 2

Um fim de semana de fábulas, romance, fotografia e kung-fu.

Herói (Ying xiong), 2004.
O Clã Das Adagas Voadoras (Shi Mian Mai Fu), 2004.
A Maldição Da Flor Dourada (Man cheng jin dai huang jin jia), 2006.

Viva o Zé!

Na última terça-feira, nosso querido Zé Alves completou mais uma primavera. Não nos convidou pra festa e nem levou bolo na redação... mas tudo bem, ele tem crédito!

Grande Zé, O CGC te deseja muita saúde e sucesso!

E pra embalar o fim de semana e em sua homenagem!! Jamiroquai, Virtual Insanity (sugestão de Anderson Reis).


Conversa de bar

Dicas de Xico Sá para um bom papo a mesa:

1) Um ligeiro gaguejar pode até oferecer um entusiasmo peculiar à conversa, ampliando o suspense nas suas boas palavras;

2) Nada pode ser mais irritante do que um pesquisador que diz o tempo todo: “Exatamente!, exatamente!!”;

3) Nunca diga “não tenho nada contra isso, mas...”. Adversativa imperdoável;

4) Nunca diga “no meu tempo...”;

5) Nunca termine uma sentença com um inescrupuloso “você não acha?”;

6) Evite o samba-exaltação na linha “encantador, encantador!”. Murmúrio de pseudo-artista;

7) Nunca seja escrupulosamente sincero ao ponto de questionar cada fato e corrigir qualquer impropriedade;

8) O mentiroso de qualquer espécie sabe que a recreação, e não a instrução, é a alma da conversa e acaba sendo muito mais civilizado do que o cabeça-dura que fica alardeando sua desconfiança em relação a uma história que é contada apenas para entreter a platéia;

9) Nelson Rodrigues e outras usinas de boas frases. Citações ad infinitum, evitemos, pois. Prefira o naturalismo-realista e conte histórias ou situações do seu próprio cunhado safado, da sobrinha tentadora, da vizinha do 704 etc;

10) Não conte filmes;

11) Muito menos sonhos. Interpretá-los em público, nem pensar, senhoras e senhores;

12) Não demonstre o seu cabacismo tecnológico, de modo a exaltar qualquer nova geringonça ou novidadismo do gênero;

13) Prefira a superfície bem fundamentada ao obscurantismo das teses ditas profundas - nota de rodapé em mesa de botequim é um desperdício;

14) Em caso de desconhecidos na mesa, não faça a maldita pergunta "o que você faz" logo nos primeiros goles;

15) Nunca se exalte demais diante de uma mulher bonita e gostosa ao ponto de querer discutir Faulkner com ela nos primeiros cinco minutos de conversa.

(continua...)

De O Carapuceiro.

Sarney piscou

A decisão de iniciar os trabalhos da CPI da Petrobrás na próxima semana foi uma grande piscada de Sarney. Se visse o STF ordenar o funcionamento da Comissão, teria seu poder ainda mais esvaziado e sua ínfima autoridade resistente, destruída.

Sarney usou o momento para agradar a oposição e tentar desviar o foco dos escândalos em torno de sua família, que pelo visto é bem maior do que a gente imaginava, e de todos os atos do Senado.

Porém, agora que sabemos que sua Fundação foi beneficiada pela petrolífera nacional, ele continuará no centro dos escândalos. O dosagem de Sarney pode tornar-se um veneno, já que a decisão de abrir a CPI não contou com o apoio do inamomível Renan Calheiros.

Isso não significa que estamos a ver os capítulos finais desta história. Pese em favor de Sarney que o PT não está na oposição; que os tucanos também estão comprometidos com Agaciel e farão muitos discursos, mas nada muito além do protocolar em vésperas de ano eleitoral. O DEM, ah, o ex-PFL foi fundado para sustentar Sarney e seus 5 anos na presidência da República. Eles não vão querer matar o pai agora. Édipo não explica a política.

P.S. Se falássemos que há uma opinião pública contrária que se expressa nos jornais e agora nos blogs poderíamos trazer uma idéia do velho Jorge Luis Borges, citada por uma amiga em uma mesa de bar: “não há opinião pública, há opinião de poucos que a expressam para o público”.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pra assistir!

Acabo de assistir Tinha que ser você (Last Chance Harvey).

Dustin Hoffman e Emma Thompson estão impecáveis!

Um filme suave, que deixa saudade quando acaba! Vale a pena conferir!


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu e o rei!

Desde criança, sempre tive uma identificação muito forte com a figura e a música do Roberto Carlos, primeiro porque nasci no mesmo dia do seu aniversário e segundo, porque minha mãe - como outras milhares – era fã e tinha todos os vinis. Dia de domingo em casa era dia de música do “rei”.

Com o passar do tempo e com o meu senso crítico aguçado, passei a duvidar de toda essa realeza e se toda essa mística em volta dele era realmente autêntica.

Esse negócio de cantor ter contrato com emissora de TV, ter especial de fim de ano para os elenco da casa assistir, nunca me desceu bem.

O artista, principalmente do meio musical, precisa ter liberdade. Sendo ele o Rei, teria, no meu entendimento, que atender todas as mídias e ter disponibilidade a todas emissoras de TV.

Mas pra que se desgastar, se a Vênus Platinada é a líder de audiência? E quer queira ou não criou esse mundo de mimos e nobreza em torno de sua imagem!

Quanto a sua obra, principalmente até o início dos anos 90, fica redundante falar. Ele compôs e cantou o amor como ninguém. Influenciou e ainda é referência a diversos artistas. É, sem dúvida, o artista mais popular da história de nossa música, está no imaginário musical de qualquer brasileiro e atingiu com propriedade todas as camadas sociais.

Independentemente das minhas críticas e dúvidas, respeito e sou fã do cara.

A rede Globo, toda faceira, iniciou as comemorações de 50 anos de sua carreira e até do Casseta e Planeta o Robertão já participou. Daqui para o fim do ano, outras bizarrices com sua imagem vão se suceder.

Pra entrar nesse clima, o CGC também presta sua homenagem ao Rei, e pra começar a semana, um clipe dos primórdios: Negro Gato!

Notícias do hospício!

Nosso editor-fundador, Sr. Anderson, está algum tempo afastado da editoria e apenas escreve textos esporádicos, isso quando consegue subornar algum enfermeiro (ou será enfermeira??) e utilizar o computador.

As doses cotidianas estão desfalcadas, sem contar com o sumiço do Zé! Se alguém tiver notícias... por favor nos mandem!

A boa nova é que semana passada foi anunciada a previsão de alta do Sr. dos Reis, em no máximo 15 dias ele volta a ativa. Se ele suportou dois títulos alvinegros em menos de 2 meses, certamente vai suportar a carga de trabalho que o aguarda!

A redação está ansiosa e já prepara a festa de boas vindas.

Começou a contagem regressiva!!!