segunda-feira, 6 de julho de 2009

Eu e o rei!

Desde criança, sempre tive uma identificação muito forte com a figura e a música do Roberto Carlos, primeiro porque nasci no mesmo dia do seu aniversário e segundo, porque minha mãe - como outras milhares – era fã e tinha todos os vinis. Dia de domingo em casa era dia de música do “rei”.

Com o passar do tempo e com o meu senso crítico aguçado, passei a duvidar de toda essa realeza e se toda essa mística em volta dele era realmente autêntica.

Esse negócio de cantor ter contrato com emissora de TV, ter especial de fim de ano para os elenco da casa assistir, nunca me desceu bem.

O artista, principalmente do meio musical, precisa ter liberdade. Sendo ele o Rei, teria, no meu entendimento, que atender todas as mídias e ter disponibilidade a todas emissoras de TV.

Mas pra que se desgastar, se a Vênus Platinada é a líder de audiência? E quer queira ou não criou esse mundo de mimos e nobreza em torno de sua imagem!

Quanto a sua obra, principalmente até o início dos anos 90, fica redundante falar. Ele compôs e cantou o amor como ninguém. Influenciou e ainda é referência a diversos artistas. É, sem dúvida, o artista mais popular da história de nossa música, está no imaginário musical de qualquer brasileiro e atingiu com propriedade todas as camadas sociais.

Independentemente das minhas críticas e dúvidas, respeito e sou fã do cara.

A rede Globo, toda faceira, iniciou as comemorações de 50 anos de sua carreira e até do Casseta e Planeta o Robertão já participou. Daqui para o fim do ano, outras bizarrices com sua imagem vão se suceder.

Pra entrar nesse clima, o CGC também presta sua homenagem ao Rei, e pra começar a semana, um clipe dos primórdios: Negro Gato!

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