Produtores musicais são sujeitos espertos. Logo que pinta um artista novo, interessante, arrematando fãs e (principalmente) mercado, esses “gênios da música” vão logo fabricando suas cópias, como chineses ávidos pela dominação mundial. Quantos Strokes existem hoje em dia? E quantos Fall Out Boys, My Chemichal Romances, Rihannas e Pussy Cat Dolls estão por aí?
Agora, o novo alvo dessa turma é o chamado soul-pop-retrô, ou seja, o estilão Winehouse de cantar (não de ser). Porém, nesse caso eu acho que existe uma diferença significativa em relação aos exemplos acima. Aqui é preciso ser bom de verdade.
Requisitos básicos para se tornar uma nova Billie Holiday: 1) ter menos de 24 anos, 2) ser branca; 3) britânica; 4) cantar e compor bem; 5) ter um bom produtor.
Aimee Anne Duffy é tudo isso. Considerada a versão clean de Amy, Duffy nasceu em 1984 na cidadezinha de Gywnedd, País de Gales, onde passava o tempo ouvindo no rádio as grandes divas da música negra americana. Foi assim que pegou gosto pela coisa. Dona de um vozeirão anasalado, Duffy compõe muito bem suas tristes histórias de amor. Talvez esse certo isolamento dos grandes centros fez com que seu disco de estréia, Rockferry, não tivesse influência de elementos "modernos" como reggae e rap (ritmos que Winehouse e Joss exploram bastante), isso levou seu álbum para um clima mais, digamos, clássico e linear – sem deixar de ser pop. Impossível não lembrar da musicalidade de Norah Jones em Warwick Avenue, e não imaginar Amy interpretando Serious. Nada de novo, mas tudo de muita qualidade. A diferença da galesa talvez esteja no sentimento de suas composições, em sua serenidade e no carão de Brigitte Bardot.
Agora, o novo alvo dessa turma é o chamado soul-pop-retrô, ou seja, o estilão Winehouse de cantar (não de ser). Porém, nesse caso eu acho que existe uma diferença significativa em relação aos exemplos acima. Aqui é preciso ser bom de verdade.
Requisitos básicos para se tornar uma nova Billie Holiday: 1) ter menos de 24 anos, 2) ser branca; 3) britânica; 4) cantar e compor bem; 5) ter um bom produtor.
Aimee Anne Duffy é tudo isso. Considerada a versão clean de Amy, Duffy nasceu em 1984 na cidadezinha de Gywnedd, País de Gales, onde passava o tempo ouvindo no rádio as grandes divas da música negra americana. Foi assim que pegou gosto pela coisa. Dona de um vozeirão anasalado, Duffy compõe muito bem suas tristes histórias de amor. Talvez esse certo isolamento dos grandes centros fez com que seu disco de estréia, Rockferry, não tivesse influência de elementos "modernos" como reggae e rap (ritmos que Winehouse e Joss exploram bastante), isso levou seu álbum para um clima mais, digamos, clássico e linear – sem deixar de ser pop. Impossível não lembrar da musicalidade de Norah Jones em Warwick Avenue, e não imaginar Amy interpretando Serious. Nada de novo, mas tudo de muita qualidade. A diferença da galesa talvez esteja no sentimento de suas composições, em sua serenidade e no carão de Brigitte Bardot.
Rockferry é apontado como um dos melhores discos de 2008 pela crítica e já vendeu mais de 4 milhões no mundo todo. Syrup & Honey é maravilhosa, de uma simplicidade impar. Só que no Clipe da Semana vamos de Mercy, o single que colocou a loirinha em primeiro lugar nas paradas de 12 países. Garanto que seu pé não vai ficar parado.
Um comentário:
garantiu certo.
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