segunda-feira, 16 de julho de 2007

As vaias, os jogos e a piada



1. Sobre as vaias ao presidente na abertura do Pan.

Alguns analistas se regozijaram com o acontecimento. A oposição a Lula diz que a imagem do presidente está arranhada. Os aliados do presidente dizem que tudo foi orquestrado. Disputas políticas de lado é possível que a popularidade do presidente permaneça onde está.

Mas produziu-se uma imagem que será usada muitas vezes. Afinal, no esvaziamento da política, conta mais a imagem.

Se o governo descer ladeira abaixo será apontado como um sentimento premonitório dos cariocas.



2. Os jogos

Uma festa esportiva com custos altos e fabricação de novos ídolos. Mas para ser ídolo tem que ser comportado.

O vencedor do primeiro ouro para o Brasil, Diogo Silva, rasgou o verbo contra os dirigentes e as políticas de apoio ao esporte brasileiro. Não poupou os colegas esportistas pelo "baixo nível de politização".


3. Uma piada que trocando o país também nos é útil. Na língua em que recebi.

Durante un congreso médico, se escucha el siguiente diálogo. Un médico judío comenta: 'La medicina en Israel está tan avanzada, que nosotros le sacamos el cerebro a una persona, se lo ponemos a otra y en 6 semanas ya está buscando trabajo.' Un médico alemán comenta:'Eso no es nada, en Alemania le sacamos el corazón a una persona, se lo ponemos a otra y en 4 semanas ya está buscando trabajo.' Un doctor ruso comenta:'Eso también es nada. En Rusia la medicina ha logrado extraer las bolas a una persona, injertárselas a otra y en dos semanas, ambas están buscando trabajo.' A su turno un médico argentino responde:'No nos llegan ni al dedo del pie. Esas historias de ustedes, son pavadas, están muy atrasados. Nosotros en Argentina, agarramos hombres sin cerebro, sin corazón y sin bolas, los pusimos de Presidentes, y ahora... todo el país está buscando trabajo.'



2 comentários:

Raquel Sallum disse...

Adorei a piada!

Anônimo disse...

Oi, Zé! Há muito estou para prestigiar este blog que julgo ser bastante descolado e ousado para ser independente de tudo isso que se lê por aí.

Sobre esse negócio do Lula, concordo com uma hipótese que li na Net, de algum jornalista cujo nome não me recordo. Lula agrada aos muito ricos, com suas políticas nada socialistas, mas também aos pobres, agradando-os com medidas paliativas que nada ajudam a atacar asd raízes de seus principais problemas.

Porém, a classe média, em especial a alta, que foi a que assistiu à abertura do Pan e com certeza possuía condições financeiras e disposição para estar lá, no meio do povo, está hoje insatisfeita com seu governo. Motivos principais: o estouro da corrupção e a crise aérea.

Indigna-me o modo como o assunto foi tratado pela Globo, cuja estrurura jornalística é admirável, mas que sabe bem aliar-se a quem está em cima. Não me enganou a hipótese de que a vaia teria sido provocada pelo atraso do início do festival e por causa do sistema de venda de convites. Bem já dizia o falecido bicheiro Castor de Andrade: "Tenho amigos de direita, de esquerda e de centro. Eu sempre estou com o governo; não tenho culpa se o governo muda de lado" (citado na Superinteressante de junho).

Enfim, acho que a era do "Lulinha paz e amor" distribuidor de autógrafos já acabou. Agora, é dar de cara com os problemas, cair a ficha de que o povo não é unânime quanto à atuação do Executivo e deixar de repetir os problemas do governo passado para que o brasileiro não sinta orgulho somente de ser uma potência no futebol e no vôlei.