quinta-feira, 5 de julho de 2007

Roriz renunciou

Na Folha Online, de ontem à noitinha:

O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), 70, renunciou hoje ao mandato parlamentar para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. Por meio de carta, lida pelo senador Mão Santa (PMDB-PI), Roriz fez críticas ao “desapreço" dos colegas, à atuação do corregedor-geral Romeu Tuma (DEM-SP) e ao "furor da imprensa". [...]

Com a renúncia, Roriz evita o processo que, no limite, poderia cassar seu mandato e torná-lo inelegível até 2022 - quando terá 86 anos (ele completa 71 anos em agosto).

Depois de ter conseguido uns dias para se explicar, Roriz viu seu plano de renúncia coletiva ir ralo abaixo e entregou os pontos.

A manobra foi ‘interessante’ para Roriz, já que, apesar de tudo, ele manteve seus direitos políticos. Já para Renan Calheiros, para o PMDB e para as bases governistas, as coisas podem não ser tão ‘interessantes’.

Conversa para boi dormir

Há uma semana, Roriz afirmava com a maior segurança e certeza do mundo (também da Folha Online, 28/06/07):

Mesmo não cometendo nenhum [ato] ilícito, me sinto envergonhado. Em toda minha carreira política, jamais confundi a questão publica da questão privada. Sempre mantive um comportamento ético no trato do interesse público. Aprendi esta lição há muito tempo e nunca me desviei deste caminho.

E por que renunciou então, cara-pálida?

Um comentário:

Anônimo disse...

A "veborrologia" desse Coronel do Distrito Federal representa bruscamente a "(des)limitada" capacidade de produção do nada. Lamentável!
Será que existe algum "anexo" jamais enunciado na Carta de Atenas que inclui, entre os pressupostos do cotidiano solar Trabalhar, Habitar, Circular e Recrear, o pressuposto "Roubar"? Se existe, Lucio Costa não foi informado...não acredito que Le Corbusier tenha deliberado sobre tal infortúnio.
Rodrigo