Após o feriado e alguns dias de férias, um pouco de poesia.
O poema abaixo é do mineiro Donizete Galvão e foi publicado originalmente em seu livro Mundo Mudo (São Paulo, Nankin Editorial, 2003). Para quem quiser conferir outros trabalhos de Donizete, basta comprar o livro ou dar uma passada no site Poesia.Net, do ótimo Carlos Machado.
Vamos à “Oração Natural” (e cotidiana)!
Oração Natural (Donizete Galvão)
Fique atento
ao ritmo,
aos movimentos
do peixe no anzol.
Fique atento
às falas
das pessoas
que só dizem
o necessário.
Fique atento
aos sulcos
de sal
de sua face.
Fique atento
aos frutos tardios
que pendem
da memória.
Fique atento
às raízes
que se trançam
em seu coração.
A atenção:
forma natural
de oração.
O poema abaixo é do mineiro Donizete Galvão e foi publicado originalmente em seu livro Mundo Mudo (São Paulo, Nankin Editorial, 2003). Para quem quiser conferir outros trabalhos de Donizete, basta comprar o livro ou dar uma passada no site Poesia.Net, do ótimo Carlos Machado.
Vamos à “Oração Natural” (e cotidiana)!
Oração Natural (Donizete Galvão)
Fique atento
ao ritmo,
aos movimentos
do peixe no anzol.
Fique atento
às falas
das pessoas
que só dizem
o necessário.
Fique atento
aos sulcos
de sal
de sua face.
Fique atento
aos frutos tardios
que pendem
da memória.
Fique atento
às raízes
que se trançam
em seu coração.
A atenção:
forma natural
de oração.
2 comentários:
Gostei do poema. De fato é uma oração natural.
Pode ser encarada de várias formas, como algo se deseja, e então o sentido de oração. Como algo corriqueiro, que é feito automaticamente.
Pelo menos isso foi o que eu interpretei.
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