segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Retrospectiva "edu" de melhores shows 2007

Fim de ano é sempre a mesma coisa, especial da Xuxa pra cá, Roberto Carlos pra lá e dá-lhe retrospectivas. E quem nunca fez a sua?

Aproveitando a passagem do The Police, o último grande espetáculo antes do “show da virada”, vou fazer a minha retrospectiva 2007. Não se trata de um apanhado dos grandes nomes da música que passaram por aqui, e olha que não foram poucos, mas uma geral de tudo que eu vi nos últimos 351 dias.

Tudo começou no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, e lá fui eu para o Parque da Independência conferir a sempre vital apresentação da Nação Zumbi, depois Tom Zé e Mutantes (com tia Rita metamorfoseada de Zélia Duncan). A partir daí o ano foi basicamente punk! Fevereiro, no Kazebre Rock Bar, teve Cólera, Inocentes e Garotos Podres (com direito a Mercenárias no palco 2). Março foi a vez de matar saudades do Hangar 110 e conferir o transpirante show do Matanza. Em abril foram três pauladas na seqüência: Velvet Revolver + Aerosmith (12/04), Bad Religion (14/04) – apresentação que invadiu a madrugada do dia 15, por isso posso dizer que os caras tocaram no meu aniversário – e fechando o mês, no dia 28/04, o sensacional Motörhead (e Matanza na abertura). Prometi parar, porém veio a Virada Cultural e festa punk às 10h00 com Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Inocentes, Plebe Rude e Zélia Duncan (?!?). Finalmente o último do ano, 14/07, no Centro Cultura Vergueiro conferi a gravação ao vivo do primeiro (e ainda inédito) dvd dos Garotos Podres. Aja pogo hein!!!

Se o Steward Copeland tivesse tocado em São Paulo eu jogaria no rotativo, mas no Rio... não obrigado. Depois de julho meu dinheiro acabou e não vi mais nada.

Do pessoal acima, o show mais emocionante foi sem dúvida Aerosmith no Morumbi. Foi a primeira vez que vi, em carne e osso, um rockstar de verdade na minha frente. Eram caras e bocas (principalmente boca), cabelos ao vento, lenços no pedestal, solos e mil poses. A disposição dos coroas era incrível. Clássicos eram derramados um atrás do outro: as pedradas Love In A Elevator, Toys In The Attic, Janie’s Got A Gun e Draw The Line; e as românticas Cryin’ e I Don’t Want To Miss A Thing fizeram os marmanjos (inclusive eu) ligarem para suas amadas no meio do show. Como disse João Gordo certa vez “os caras cheiraram um avião de cocaína e estão aí até hoje... é preciso respeitá-los”.

No clipe da semana a gente confere a apoteose do show, do álbum homônimo de 1973, Dream On ao vivo em São Paulo.

2 comentários:

Fernanda disse...

Queria muito ter ido no show do aerosmith, mas devido a alguns imprevistos nao pude, que raiva da "cota de estudante".
Mas o ano foi cheio de bons shows...e eu não fui em nenhum...frustrante!!!

que venha 2008 com shows ainda melhores e que eu consiga ir!!(mas o aerosmith nao volta por um bom tempo, isso se eles continuarem vivos...)

Edu Zanardi disse...

Cara Fernanda, como canta Steven Tyler na música “Maybe tomorrow the good Lord will take you away”...