Rainer Maria Rilke
O Poeta (1907)
Já te despedes de mim, Hora.
Teu golpe de asa é o meu açoite.
Só: da boca o que faço agora?
Que faço do dia, da noite?
Sem paz, sem amor, sem teto,
caminho pela vida afora.
Tudo aquilo em que ponho afeto
fica mais rico e me devora.
Um comentário:
lindo...
Melhor até que o de ontem.
Fui procurar outros poemas dele, e todos são muito bonitos!
Bjs
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