Já escrevi aqui no blog alguns textos sobre figuras da velha guarda do samba. Confesso que faço parte de uma ala saudosista no que se refere ao samba. Vira e mexe me pego reclamando que não existem mais compositores como antigamente. O que não é verdade, tem muita gente boa fazendo música e compondo sambas com qualidade.
O grande problema é que não existe espaço na mídia, exceto em alguns veículos como as rádios USP e Eldorado e a TV Cultura. Isso deixa o grande público refém da programação “jabazista”, conduzida pelos interesses das grandes gravadoras, nas rádios e programas de televisão.
Num cenário musical bastante segmentado e com toda essa revolução na internet, cabe a nós não se prender ao que nos é imposto, e procurar artistas que possam nos trazer novidades.
Escolhi dois representantes da nova safra que estão se destacando e conseguindo renovar o samba sem perder a velha tradição, realizando um trabalho de muita qualidade e bom gosto.
Pedro Miranda – Pedrinho como é chamado nas rodas do Rio de Janeiro, é integrante do grupo Semente, que acompanha a cantora Tereza Cristina em seus discos e shows. Também está à frente do Cordão Boitatá, bloco carnavalesco do Rio de Janeiro.
Cantor e percussionista, é um dos grandes responsáveis pela revitalização musical da Lapa. Lançou em 2006, seu primeiro trabalho solo, Coisa com coisa (DeckDisc), fruto de um trabalho de pesquisa, resgatou sambas pouco conhecidos de bambas do quilate de Chico Buarque, Zé Ketti e Zé da Zilda, trás como destaque a faixa O samba é meu dom, de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro. O samba realmente é o dom desse carioca de musicalidade privilegiada.
Casuarina – Eles são cinco e estão na faixa dos vinte e poucos anos. Daniel Montes (violão de 7 cordas), Gabriel Azevedo (voz e percussão), João Cavalcanti (voz e percussão), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho) formam o grupo, criado em 2001 e que, em pouco tempo, já tocava nas principais casas da boêmia Lapa carioca. Em 2006 veio o primeiro CD, que leva o nome do grupo e é uma seleção de sambas, em sua maioria, pouco conhecidos, passando por Nelson Cavaquinho, Adoniran Barbosa e Novos baianos.
Agora em 2008 lançam o CD Certidão (Biscoito Fino), que diferente do primeiro, é um trabalho quase todo autoral, das 14 faixas, 10 foram compostas por seus integrantes. Destaque para Certidão, A roda Morreu e Peçonha. Trazem a renovação e o frescor da juventude sem deixar de lado a influência do passado. O grupo demonstra uma maturidade muito grande e além de possuírem ótimos músicos, têm na bela voz de João Cavalcanti a identidade necessária para marcarem seu nome por onde passam.
Quem quiser conferir, tem uma palhinha desses trabalhos em suas páginas no Myspace: Casuarina / Pedro Miranda.
Num cenário musical bastante segmentado e com toda essa revolução na internet, cabe a nós não se prender ao que nos é imposto, e procurar artistas que possam nos trazer novidades.
Escolhi dois representantes da nova safra que estão se destacando e conseguindo renovar o samba sem perder a velha tradição, realizando um trabalho de muita qualidade e bom gosto.
Pedro Miranda – Pedrinho como é chamado nas rodas do Rio de Janeiro, é integrante do grupo Semente, que acompanha a cantora Tereza Cristina em seus discos e shows. Também está à frente do Cordão Boitatá, bloco carnavalesco do Rio de Janeiro.
Cantor e percussionista, é um dos grandes responsáveis pela revitalização musical da Lapa. Lançou em 2006, seu primeiro trabalho solo, Coisa com coisa (DeckDisc), fruto de um trabalho de pesquisa, resgatou sambas pouco conhecidos de bambas do quilate de Chico Buarque, Zé Ketti e Zé da Zilda, trás como destaque a faixa O samba é meu dom, de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro. O samba realmente é o dom desse carioca de musicalidade privilegiada.
Casuarina – Eles são cinco e estão na faixa dos vinte e poucos anos. Daniel Montes (violão de 7 cordas), Gabriel Azevedo (voz e percussão), João Cavalcanti (voz e percussão), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho) formam o grupo, criado em 2001 e que, em pouco tempo, já tocava nas principais casas da boêmia Lapa carioca. Em 2006 veio o primeiro CD, que leva o nome do grupo e é uma seleção de sambas, em sua maioria, pouco conhecidos, passando por Nelson Cavaquinho, Adoniran Barbosa e Novos baianos.
Agora em 2008 lançam o CD Certidão (Biscoito Fino), que diferente do primeiro, é um trabalho quase todo autoral, das 14 faixas, 10 foram compostas por seus integrantes. Destaque para Certidão, A roda Morreu e Peçonha. Trazem a renovação e o frescor da juventude sem deixar de lado a influência do passado. O grupo demonstra uma maturidade muito grande e além de possuírem ótimos músicos, têm na bela voz de João Cavalcanti a identidade necessária para marcarem seu nome por onde passam.
Quem quiser conferir, tem uma palhinha desses trabalhos em suas páginas no Myspace: Casuarina / Pedro Miranda.
2 comentários:
Gostei muito do Casuarina! Valeu a dica
Paulino
show! parabéns pelo blog
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