Sempre fui cismado com o trabalho da cantora Maria Rita. Cisma essa, alimentada pelas suas negativas diante da (nítida) influência da mãe nos seus trejeitos e também por todo o "jabá" feito em torno do lançamento do seu primeiro disco.
E pra ser sincero, apesar das minhas críticas, nunca parei pra escutar nenhum dos seus cd´s.
Essa resistência, nos últimos tempos foi substituída por uma admiração pela sua enorme sensualidade, que aflorou ainda mais depois que deixou pra trás o estilo meio bicho-grilo / meio intelectual. Tá mais mulher, mais... (vocês entendem).
Até com um certo atraso, nos últimos dias tenho escutado seu último trabalho, entitulado Samba Meu, que a própria define assim: "Não tenho pretensões de ser sambista, apenas quero demonstrar toda a alegria que o samba me proporciona."
Achei o repertório bem bacana. Doze inéditas e duas regravações.
Aliou-se ao seu tradicional: guitarra, baixo e bateria. Um time musical de primeira, pinçado dos melhores batuques cariocas, comandados pelo produtor e "bamba" Leandro Sapucahy.
Interpretações precisas e charmosas, dentro da cadência bonita do samba.
Destaque para as irreverentes Casa de Noca (Serginho Meriti / Nei J.Carlos / Elson do Pagode) e Maria do Socorro (Edu Krieger), para a clássica Samba Meu (Rodrigo Bittencourt), para a romântica Pra declarar minha saudade (Jr.Dom / Arlindo Cruz) e para as regravações O homem falou (Gonzaguinha) e Mente ao meu coração (F.Malfitano) homenagem à Paulinho da Viola, que gravou a canção na década de 70.
Um disco genuíno, que demonstra uma artista mais solta, mais autêntica e mais confiante.
Com certeza, o samba é dela!
Pra entrar o fim de semana sambando, fiquem com a Global Tá Perdoado (Arlindo Cruz / Franco), hit nas rádios.
E pra ser sincero, apesar das minhas críticas, nunca parei pra escutar nenhum dos seus cd´s.
Essa resistência, nos últimos tempos foi substituída por uma admiração pela sua enorme sensualidade, que aflorou ainda mais depois que deixou pra trás o estilo meio bicho-grilo / meio intelectual. Tá mais mulher, mais... (vocês entendem).
Até com um certo atraso, nos últimos dias tenho escutado seu último trabalho, entitulado Samba Meu, que a própria define assim: "Não tenho pretensões de ser sambista, apenas quero demonstrar toda a alegria que o samba me proporciona."
Achei o repertório bem bacana. Doze inéditas e duas regravações.
Aliou-se ao seu tradicional: guitarra, baixo e bateria. Um time musical de primeira, pinçado dos melhores batuques cariocas, comandados pelo produtor e "bamba" Leandro Sapucahy.
Interpretações precisas e charmosas, dentro da cadência bonita do samba.
Destaque para as irreverentes Casa de Noca (Serginho Meriti / Nei J.Carlos / Elson do Pagode) e Maria do Socorro (Edu Krieger), para a clássica Samba Meu (Rodrigo Bittencourt), para a romântica Pra declarar minha saudade (Jr.Dom / Arlindo Cruz) e para as regravações O homem falou (Gonzaguinha) e Mente ao meu coração (F.Malfitano) homenagem à Paulinho da Viola, que gravou a canção na década de 70.
Um disco genuíno, que demonstra uma artista mais solta, mais autêntica e mais confiante.
Com certeza, o samba é dela!
Pra entrar o fim de semana sambando, fiquem com a Global Tá Perdoado (Arlindo Cruz / Franco), hit nas rádios.
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