quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Brevíssimas, ou nem tanto

O Kassab resolveu retroceder da decisão de cortar gastos com a limpeza pública em São Paulo. Após demitir uma porrada de garis – e a cidade ficar mais suja do que o habitual –, o prefeito decidiu que vai recontratá-los.

A entrada de Marina Silva e Ciro Gomes na briga pelas eleições de 2010 agitou o cenário político. As cúpulas petista e tucana terão de tirar o seu cavalinho da chuva, pois a ideia de criar o “dilema Serra-Dilma” foi por água abaixo. Melhor assim...

Alguém viu o Ciro Gomes no Canal Livre, domingo à noite? O “moço” parecia uma matraca. Por várias vezes ele sufocou as perguntas, falando por cima delas. Mesmo diante das ofensivas de Mitre e Casoy, o deputado distribuiu “tapas” por todos os lados. E recorreu a um expediente muito inteligente: falou o tempo todo como membro da base governista, assumidamente, inclusive chamando de golpista a oposição que fez barulho à época do mensalão. A impressão: ele e Lula são como unha e carne!

O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, chamou o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de “viado fumador de maconha”. Pronto, tumulto iniciado. Sugestão ao Minc: recorra ao inglês e faça um trocadilho com o sobrenome dele, cara!

Após ver sua fortuna escorrer pelo ralo das pensões alimentícias, Romário vai entrar para a política. O baixinho se filiou ontem ao PSB. E, já na primeira entrevista, Romário mostrou que não tem, no palanque, a mesma habilidade que tinha na área e que o consagrou. Ele disse que estava muito contente por ter se filiado ao... PSDB. As claques gritaram desesperadas: “PSB, PSB”! Sim, baixinho, ainda que seja apenas de sigla, há uma diferença entre o Partido Socialista Brasileiro (onde você está) e o Partido da Social Democracia Brasileira.

A embaixada brasileira em Honduras está numa sinuca de bico. O corpo diplomático está rebolando para dizer que o Zelaya chegou lá sem nenhum plano e sem o “Brasil” saber. O próprio Zelaya, deitado em sua caminha, já disse que o “Brasil” não sabia de nada. Sei não! Não bastasse a saia justa, el bigodón começou a agitar desde a embaixada. Resultado: cortaram luz, água, telefone. Gritamos. Eles religaram, mas cercaram o prédio para evitar quaisquer tipos de contato entre o ex-presidente e militantes. Tá aí, já temos assuntos para marcarmos uma cerveja: o Brasil não está interferindo diretamente nos assuntos internos de outro país? O governo é golpista? Por que Zelaya não veio se “asilar” no Brasil? Micheletti vai cumprir a sua palavra de “passar o bastão” após as eleições de novembro? É, um engradado é suficiente para começarmos a pensar sobre o tema.

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