quarta-feira, 12 de setembro de 2007

As popularidades na América Latina

O instituto de pesquisas mexicano Consulta Mitofsky publicou no último dia 10 uma pesquisa realizada entre os meses de junho e julho deste ano, em cada um dos países latino-americanos, para verificar entre os cidadãos o nível de popularidade dos seus respectivos chefes de governo.

A lista é encabeçada por Néstor Kirchner e finalizada por Nicanor Duarte, do Paraguai. Não deixa de ser interessante ver Álvaro Uribe (Colômbia) e Felipe Calderón (México) ocupando a segunda e terceira posições, enquanto Hugo Chávez (Venezuela) e Lula ficaram apenas em nono e décimos lugares.

A mim me pareceu muito estranha a posição ocupada pela presidente do Chile, Michelle Bachelet, em 15º. lugar com apenas 39% de aprovação. Será um sinal do desgaste dos sucessivos governos da Concertacão? Pois, a se considerar os níveis de crescimento econômico chilenos e as drásticas reduções da pobreza e da violência por aquelas bandas, é de se estranhar esse dado.

Na Europa, onde o tal instituto mexicano também se aventurou, os líderes que encabeçam a lista são: Angela Merkel (Alemanha), com 76%; Vladimir Putin (Rússia), com 75% e o Nicolas Sarkozy (França), com 64%.

Segue o ranking latino-americano:

1. Néstor Kirchner (Argentina) 71%

2. Álvaro Uribe (Colômbia) 66%

3. Felipe Calderón (México) 66%

4. Martín Torrijos (Panamá) 60%

5. Antonio Saca (El Salvador) 57%

5. Manuel Zelaya (Honduras) 57%

5. Evo Morales (Bolívia) 57%

6. Rafael Correa (Ecuador) 56%

7. Óscar Arias (Costa Rica) 55%

8. Tabaré Vázquez (Uruguai) 51%

9. Hugo Chávez (Venezuela) 50%

10. Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) 48%

11. Stephen Harper (Canadá) 44%

12. Óscar Berger (Guatemala) 42%

13. Michelle Bachelet (Chile) 39%

14. Leonel Fernández (República Dominicana) 38%

15. Alan García (Perú) 32%

16. Daniel Ortega (Nicarágua) 26%

17. George W. Bush (Estados Unidos) 22%

18. Nicanor Duarte (Paraguai) 11%

Um comentário:

Anônimo disse...

A posição da Michelle Bachelet pode ser explicada, em parte, por uma crise no sistema de transporte público de Santiago, notícia que não chegou nos meios de comunicação daqui.