domingo, 30 de setembro de 2007

Por trás do VMB

O VMB 2007, que aconteceu na última quinta-feira (27), é sem dúvida a festa mais bacana da música brasileira. Estou me referindo ao evento fechado que rola depois da premiação. Imaginem um bando de artistas, bonitões e gostosas, todos bêbados e chapados pra lá e pra cá. O Vale de Sidim ficaria com inveja. Infelizmente só temos acesso a monótona pré-pseudo-festa que a tv mostra.

A coisa que mais me irritou (não só nesse VMB, mas em toda a MTV ultimamente) é a distribuição gratuita de palavrões. Eu não sou nenhum puritano, pelo contrário, adoro falar palavrão. Mas tudo tem sua hora e seu momento. Ali, na frente dos flashes, a impressão que me deu é de que soltar um 'porra', um 'caralho' ou mostrar o dedo para a câmera faz do autor o maior punk revolucionário do mundo. Os discursos eram básicos: “Poooooorra, vamô fazê barulho caralhoooo, viva o rrrock n’ rrroll, vocês são foda, valeeeeeeeeu”. O que basicamente reflete a proposta da emissora e de sua audiência, em sua maioria, nos dias de hoje.

Tirando isso, mais a participação anual de respeitáveis senhores tentando dialogar com a jovem platéia (esse ano os micos foram do senador Suplicy e Paulo C. Pereio), os clássicos speeches sem graça e o NX Zero, o evento de 2007 conseguiu se salvar. Destaque para os shows de Juliette and the Licks, Sandy e Junior (é sério), o karaokê comandado pelos Forgotten Boys e claro, Daniela Cicarelli.

Na festa de verdade, pós-premiação, teve desde a ex-BBB Siri sendo ‘disputada’ pelo repórter Vesgo e o guitarrista dos Licks, até Bárbara Paz largadona em um sofá no final do pagode – e laiá!

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