A primeira presidenta argentina eleita é Cristina Fernández de Kirchner.
Ela foi tema de meu primeiro post no blog, quando foi anunciada a candidatura de la "pengüina". Os analistas argentinos prevêem um governo sem lua de mel. Os desgastes inevitáveis de uma reeleição poderão ser cobrados diretamente da sra. Kirchner. A capital, Buenos Aires, não deu a vitória a Cristina.
Inflação em alta, preços subsidiados e uma política de combate à pobreza classificada de assistencialista são alguns dos desafios imediatos.
A senhora Botox, como a apelidou sua oponente na disputa eleitoral, Elisa Carrió "La Gorda", terá que manter a economia em crescimento sem provocar uma crise inflacionária.
Os partidos políticos argentinos tiveram quase nenhum papel numa eleição altamente personalizada. A oposição também terá que se reinventar. Carrió, após sucessivas campanhas, deve deixar de ser um nome natural, embora já tenha se apresentado como a legítima opositora conferida pelas urnas.
Seja o que for, a vitória dos K é indiscutível.
2 comentários:
a musa do blog de vocês enfim ganhou... agora ela colocará mais botox para se reunir com Chavez
A democracia argentina sai fortalecida das urnas. Com Cristina, inicia-se o sexto mandato presidencial desde a redemocratização.
Além disso, um presidente com mais de 70% de aprovação elege sua candidata com 45% dos votos. A oposição tem razões para comemorar. O partido de Carrió pulou de 1 para 4 senadores.
Finalmente, onde alguns viram apatia, vejo uma postura consciente e realista dos argentinos quanto à política. Talvez eles não se matem mais por ela.
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