Felipe, na ocasião, estava defendendo uma turma que ultimamente vem sofrendo ataques de diversas frentes: os Emos. Hoje em dia todo mundo sabe reconhecer um emo. Se não, basta reparar nos figurantes de qualquer filme do Tim Burton, eles se vestem iguaizinhos...
O texto defendia o direito de ir e vir, de chorar, de usar franjinhas e ouvir as bandas que esses jovens se identificam. Muito bem. Pois concordo plenamente com o Felipe! Não que eu ache legal – acho horrível – mas também foi assim com os horríveis cortes de cabelo dos quatro rapazes de Liverpool. E mais: os alucinados do hard rock; a sujeira dos punks; o colorido new wave; os diabólicos headbengers; os dreadlocks rastafari; o sobretudo gótico; as flanelas grunge; o bigodinho rapper e por aí vai...
A música pop é assim, um ciclo. Se você cresceu em determinada época, as suas bandas favoritas são justamente as que pintaram naquele período. O antes é clássico, o depois é lixo (salvo exceções em ambos os casos).
Logo logo a moda passa e o emo cresce. E aquele quase figurante d’A Noiva Cadáver , que agora aguarda o metrô na plataforma de cabelinho cortado e sapato, ouvindo Panic! At The Disco ou Fall Out Boy, vai olhar para o lado e reparar num moleque de 16 anos, fantasiado de alguma coisa, balançar a cabeça negativamente e pensar: “Que merda é essa?!?”.
*** Sei que o SxDx não é, mas o vocalista Mike Ness leva jeito...
2 comentários:
Minha irmã é Emo.
Minha mãe é Emiguxa.
Eu devo ter colado chiclete na cruz. hahaha
Abraços!
achei o blog bem legal... divertido... voltarei sempre...
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