
Isso porque o “nosso”, se me permitem chamá-lo assim, Golias foi muito melhor. Ao contrário do Gigante dos tempos bíblicos, que poucas vezes fora visto pronunciando palavras ou estampando um sorriso no rosto, o nosso era mestre na arte “dizer”: os seus predicados, todos, eram sempre interessantes.
Golias, o nosso, falava com uma simplicidade hilariante. Desde os tempos P/B da TV Record, na década de 60, “tempos de Bronco”, o comediante já fazia graça nos palcos e estúdios com a “Família Trapo”. Golias inventou bordões conhecidos, como “ô Cride” ou, mais recentemente, “Uaaaaaala”.

Não sei bem os motivos, mas há hoje dois programas no ar com Golias, um no SBT (Escolinha do Golias) e outro na TV Bandeirantes (Bronco). Seria uma espécie de homenagem ou falta do que colocar na grade de programação? Eu os assisto sempre que posso.
No último dia 27, completaram-se dois anos de sua morte. Eu vi poucas referências a esse fato. Golias está decerto entre os grandes nomes da televisão brasileira. Sua estrela brilhava um pouco mais que as outras e, incrível!, com uma simplicidade e naturalidade de nos deixarem boquiabertos.
O nosso Golias não perdeu a cabeça e nem era tão “bronco”, como o filisteu de outros tempos. Mas os dois tinham algo em comum: eram gigantes!
3 comentários:
Quem nunca riu com esse cidadão, que atire a primeira pedra.
Golias era demais!
Abraços!
PQP, é o melhor comediante do Brasil, Golias!!!
golias era maravilhoso.
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