O tema da renúncia do ex-deputado Cunha Lima que é pai do atual governador da Paraíba fez com que me lembrasse de outro escárnio da nossa vida política: a participação de familiares e a constituição de verdadeiros clãs políticos em diversas regiões.
Os grupos políticos familiares, unidos ou não, ultrapassam as barreiras ideológicas, partidárias e estão presentes em todas as regiões do país. É claro que a Constituição assegura a qualquer pessoa a possibilidade de exercer seus direitos políticos. Mas o bom senso dos eleitores ou dos próprios políticos deveria prevalecer. Mas aí seria pedir demais.
Vejamos alguns casos:
Acre: o ex-governador Jorge Viana (PT) é irmão do senador Tião Viana;
Roraima: o senador Romero Jucá (PMDB) é casado com Tereza Jucá, ex-prefeita de Boa Vista;
Pará: o deputado, ex-governador e ex-senador Jáder Barbalho que foi casado com a Eucione Barbalho que também já foi deputada e concorreu a governadora;
Amapá: a deputada Janete Capiberibe (PSB) casada com o ex-governador e ex-senador João Capiberibe;
Maranhão: a família Sarney dispensa apresentações;
Ceará: a família de Ciro Gomes (PSB), deputado e ex-ministro. O irmão Cid é governador e a ex-exposa, senadora Patrícia Sabóia;
Rio Grande do Norte: D. Wilma de Faria (PSB), atual governadora, já foi da família dos Maias, que dominou a política potiguar por décadas;
Pernambuco: O falecido ex-governador Miguel Arraes deixou o espólio para seu neto Eduardo Campos;
Alagoas: nosso Bravo Renan (PMDB), seu irmão Olavo;
Sergipe: a atual senadora Maria do Carmo (DEM) é casada com o ex-senador e ex-governador João Alves Filho.
Goiás: o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que já foi governador, senador e ministro, é casado com D. Iris Araujo (parou de usar Rezende);
Mato Grosso: a família Campos (do ex-senador Roberto Campos, do atual Julio Campos - DEM - e tantos outros da mesma linhagem);
Mato Grosso do Sul: os ex-governadores Wilson Barbosa Martins (PMDB) e Pedro Pedrossian (PP) têm ou tiveram filhos deputados;
Rio de Janeiro: O prefeito César Maia e seu filho Rodrigo, deputado federal e presidente do DEM. Temos o casal Garotinho (PMDB) que agora lançará a filha candidata à vereadora em 2008;
S. Paulo: a família Montoro (ex-governador Franco, hoje tem filho deputado, pelo PSDB), o ex-casal Suplicy (PT); a família Covas (PSDB) cujos filhos e um neto tentaram, mas não obtiveram o mesmo êxito do ex-governador;
Minas Gerais: o atual governador Aécio (PSDB) se projetou como assessor de seu avô Tancredo Neves; na oposição mineira, a esposa do ex-governador Newton Cardoso (PMDB) é deputada;
Santa Catarina: os domínios da família Amin (PP), Espiridião e Ângela, que hoje estão no ostracismo. Lá mesmo em SC há a família Bornhausen, do ex-senador Jorge e do deputado Paulo Bornhausen (DEM).
A lista seria imensa. Os leitores podem colaborar com outros exemplos.
Os grupos políticos familiares, unidos ou não, ultrapassam as barreiras ideológicas, partidárias e estão presentes em todas as regiões do país. É claro que a Constituição assegura a qualquer pessoa a possibilidade de exercer seus direitos políticos. Mas o bom senso dos eleitores ou dos próprios políticos deveria prevalecer. Mas aí seria pedir demais.
Vejamos alguns casos:
Acre: o ex-governador Jorge Viana (PT) é irmão do senador Tião Viana;
Roraima: o senador Romero Jucá (PMDB) é casado com Tereza Jucá, ex-prefeita de Boa Vista;
Pará: o deputado, ex-governador e ex-senador Jáder Barbalho que foi casado com a Eucione Barbalho que também já foi deputada e concorreu a governadora;
Amapá: a deputada Janete Capiberibe (PSB) casada com o ex-governador e ex-senador João Capiberibe;
Maranhão: a família Sarney dispensa apresentações;
Ceará: a família de Ciro Gomes (PSB), deputado e ex-ministro. O irmão Cid é governador e a ex-exposa, senadora Patrícia Sabóia;
Rio Grande do Norte: D. Wilma de Faria (PSB), atual governadora, já foi da família dos Maias, que dominou a política potiguar por décadas;
Pernambuco: O falecido ex-governador Miguel Arraes deixou o espólio para seu neto Eduardo Campos;
Alagoas: nosso Bravo Renan (PMDB), seu irmão Olavo;
Sergipe: a atual senadora Maria do Carmo (DEM) é casada com o ex-senador e ex-governador João Alves Filho.
Goiás: o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que já foi governador, senador e ministro, é casado com D. Iris Araujo (parou de usar Rezende);
Mato Grosso: a família Campos (do ex-senador Roberto Campos, do atual Julio Campos - DEM - e tantos outros da mesma linhagem);
Mato Grosso do Sul: os ex-governadores Wilson Barbosa Martins (PMDB) e Pedro Pedrossian (PP) têm ou tiveram filhos deputados;
Rio de Janeiro: O prefeito César Maia e seu filho Rodrigo, deputado federal e presidente do DEM. Temos o casal Garotinho (PMDB) que agora lançará a filha candidata à vereadora em 2008;
S. Paulo: a família Montoro (ex-governador Franco, hoje tem filho deputado, pelo PSDB), o ex-casal Suplicy (PT); a família Covas (PSDB) cujos filhos e um neto tentaram, mas não obtiveram o mesmo êxito do ex-governador;
Minas Gerais: o atual governador Aécio (PSDB) se projetou como assessor de seu avô Tancredo Neves; na oposição mineira, a esposa do ex-governador Newton Cardoso (PMDB) é deputada;
Santa Catarina: os domínios da família Amin (PP), Espiridião e Ângela, que hoje estão no ostracismo. Lá mesmo em SC há a família Bornhausen, do ex-senador Jorge e do deputado Paulo Bornhausen (DEM).
A lista seria imensa. Os leitores podem colaborar com outros exemplos.
4 comentários:
A Bahia do pelourinho, do farol, do trio elétrico.
A Bahia de ACM e sua gang... (o gang eh soh por causa da musica "greg e sua gang", longe de mim insinuar qualquer outra coisa)
Lá em GO eles não decidiram se Iris é nome de mulher ou de homem?
César: melhor nem comentar ou fazer qualquer tipo de ilação. rs... Estas são algumas das figuras apenas nos cargos executivos. Vinculações diretas no Legislativo são ainda mais extensas.
Anderson: o engraçado que os dois tinham o mesmo nome político até bem pouco tempo atrás: Iris Rezende (o e a). Mas para que preocupar-se com gênero neste momento? Tá tudo em casa.
E os Garotinho no Rio?
Postar um comentário