por Marcus Vinícius de Morais
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Vindo do céu, o avião aterriza e junto com ele a ansiedade da primeira viagem. São muitos os pousos e, ao mesmo tempo, são muitas as asas que levantam vôo quando o pássaro de ferro toca o chão.
O Sr. Gordinho se apressa e me rouba a mala no aeroporto. Ele a devolve por dinheiro. A propina é o resgate pago pela mala seqüestrada. Isso sim é seqüestro relâmpago.
O motorista de táxi certamente pensou que eu fosse drogado ou criminoso. Ele foi me mostrando as ruas, os cantos e os becos em que ocorriam a prostituição e o tráfico. Ingenuamente perguntei qual era o “chilli más picante” e ele me respondeu perguntando o que eu entendia por picante; logo em seguida, ele me apontou um bordel: o inferno se fez presente.
Ao chegar ao hotel, tive uma visão celestial e, num segundo, livre das mãos do demônio, atingi o Criador. O nome dela era Angélica. E, por um instante, transformei-me no personagem que o motorista do táxi criou para mim. Estava possuído. E pensei que não valeria a pena ser exorcizado. A Mendiga Louca gritava do outro lado da rua. Uma aparição xamânica, fusão de Frida Kahlo e Diego Rivera.
Na esquina, a lojinha de xérox. O Corcunda Vesgo me olhava com cara de panda, com os olhos fritos e as gemas sobressaltadas. Ele se assustava com os livros, com o trabalho. O seu patrão, simpático, era o mexicano-brasileiro, injustamente chamado de louco pelos filhos que tinham recebido nomes de jogadores brasileiros da Copa de 1970.
Voltei ao hotel e, assim, veio a surpresa: Angélica me traía, conversando no balcão. Passo em silêncio como um rio profundo e uma voz ecoa: você é brasileiro? Naquele momento tive ódio. Era o brasileiro-mexicano que cruzava o meu caminho; após as bombas nucleares, ele sobreviveu. Eu fui rapidamente chamar o táxi. Eu precisava do país das pimentas “El Diablo”.
Para finalizar, o amigo de quarto me mostra imagens de Carla Bruni. Deus e o Diabo na Terra do Milho!
O Sr. Gordinho se apressa e me rouba a mala no aeroporto. Ele a devolve por dinheiro. A propina é o resgate pago pela mala seqüestrada. Isso sim é seqüestro relâmpago.
O motorista de táxi certamente pensou que eu fosse drogado ou criminoso. Ele foi me mostrando as ruas, os cantos e os becos em que ocorriam a prostituição e o tráfico. Ingenuamente perguntei qual era o “chilli más picante” e ele me respondeu perguntando o que eu entendia por picante; logo em seguida, ele me apontou um bordel: o inferno se fez presente.
Ao chegar ao hotel, tive uma visão celestial e, num segundo, livre das mãos do demônio, atingi o Criador. O nome dela era Angélica. E, por um instante, transformei-me no personagem que o motorista do táxi criou para mim. Estava possuído. E pensei que não valeria a pena ser exorcizado. A Mendiga Louca gritava do outro lado da rua. Uma aparição xamânica, fusão de Frida Kahlo e Diego Rivera.
Na esquina, a lojinha de xérox. O Corcunda Vesgo me olhava com cara de panda, com os olhos fritos e as gemas sobressaltadas. Ele se assustava com os livros, com o trabalho. O seu patrão, simpático, era o mexicano-brasileiro, injustamente chamado de louco pelos filhos que tinham recebido nomes de jogadores brasileiros da Copa de 1970.
Voltei ao hotel e, assim, veio a surpresa: Angélica me traía, conversando no balcão. Passo em silêncio como um rio profundo e uma voz ecoa: você é brasileiro? Naquele momento tive ódio. Era o brasileiro-mexicano que cruzava o meu caminho; após as bombas nucleares, ele sobreviveu. Eu fui rapidamente chamar o táxi. Eu precisava do país das pimentas “El Diablo”.
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2 comentários:
Nesses momentos de desespero o melhor remédio é tomar um poderoso e rejuvenecedor "leite com pêra"!
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