Há uma nova polêmica na Europa e, para variar, envolve a Rússia.
Todos sabemos que o país de Putin concentra uma extensa coleção de obras de arte, museus, bibliotecas – para não falar dos patrimônios históricos e das belas cidades. Pois bem, os ingleses também sabem disso e querem montar uma exposição com as principais obras dos melhores museus russos.
Sim, e o que isso tem de polêmico?
A polêmica se deu porque o governo russo, por meio do Ministro da Cultura, Sr. Alexandr Sókolov, exige que os britânicos promulguem uma lei que garanta a devolução das obras de arte aos museus de origem após a exposição.
Ué, o empréstimo e (principalmente) a devolução das peças não é praxe na Europa e em qualquer lugar do mundo? Sim, é! Mas os russos temem que se repita o episódio de 2005, quando a empresa suíça Noga embargou parte da coleção do Museu Púshkin cedida para uma exposição na “Confederação Helvética”, e a usou como “moeda de troca” para saldar uma dívida do governo russo, contraída nos anos 1990.
Caso o Ministério da Cultura britânico não consiga convencer o Parlamento da necessidade de tal lei, os ingleses correrão o risco de não apreciar algumas das principais obras de arte do Ocidente, como esse Matisse.
Todos sabemos que o país de Putin concentra uma extensa coleção de obras de arte, museus, bibliotecas – para não falar dos patrimônios históricos e das belas cidades. Pois bem, os ingleses também sabem disso e querem montar uma exposição com as principais obras dos melhores museus russos.
Sim, e o que isso tem de polêmico?
A polêmica se deu porque o governo russo, por meio do Ministro da Cultura, Sr. Alexandr Sókolov, exige que os britânicos promulguem uma lei que garanta a devolução das obras de arte aos museus de origem após a exposição.
Ué, o empréstimo e (principalmente) a devolução das peças não é praxe na Europa e em qualquer lugar do mundo? Sim, é! Mas os russos temem que se repita o episódio de 2005, quando a empresa suíça Noga embargou parte da coleção do Museu Púshkin cedida para uma exposição na “Confederação Helvética”, e a usou como “moeda de troca” para saldar uma dívida do governo russo, contraída nos anos 1990.
Caso o Ministério da Cultura britânico não consiga convencer o Parlamento da necessidade de tal lei, os ingleses correrão o risco de não apreciar algumas das principais obras de arte do Ocidente, como esse Matisse.
Henri Matisse, A dança, 1910. A obra original está no Hermitage Museum, em São Petesburgo
2 comentários:
Nesta situação se aplica bem a frase: "O seguro morreu de velho."
Os russos estão mais que certos, mesmo que não houvesse ocorrido esse incidente em 2005, são peças valiosas de mais pra se emprestar como à um DVD.
Um simples contrato assinado por ambas as partes, duas testemunhas e uma via original para cada, tudo registrado em cartório (tanto o do Pari quanto o de Haia), resolve o caso.
Colocamos o departamento jurídico do FDB/CGC (todos adevogados do mais alto nível filiados a ADEBRA) a disposição dos camaradas!!!
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