sábado, 26 de janeiro de 2008

Soltando o verbo contra o "Johnny"

Eu não assisti ao filme “Meu nome não é Johnny”, mas pelo que li aqui no blog e em alguns outros lugares, tive a impressão de que se tratava de um bom filme.

Leiam um trecho da crítica feita pela Sylvia Colombo (“Uma fraude chamada Johnny” – íntegra aqui), da reportagem do caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo.

A pior produção do cinema brasileiro desde a fraude de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", "Meu Nome Não É Johnny" atingiu nesta semana 1 milhão de espectadores no Brasil. É uma pena que, depois do show de roteiro e montagem de “Tropa de Elite”, um filme com a trama levada de modo tão arrastado e preguiçoso faça tanto sucesso. Era de se esperar pelo menos um pouco mais de rigor crítico por parte das platéias.

Plausível? Razoável? Não sei! Quem assistiu pode argumentar, se quiser, é claro!

8 comentários:

Anônimo disse...

Falar que o Ano que meus pais saíram de férias é uma fraude ? é brincadeira, né !! Quem escreveu isso deve ser maluco, não dá pra levar em consideração ! Quanto ao Johnny, além do filme ser bom, a divulgação foi muito bem feita, o público é reflexo disso ... esses colunistas de direita são um problema (rs) ... preferem valorizar os enlatados americanos.

Fernanda disse...

Mesmo com a evolução do cinema brasileiro, é impressionante como ainda existem pessoas que, como disse o fábio, preferem os enlatados americanos.
Nunca fui muito fã do cinema brasileiro, mas de uns 10 anos pra cá nossos filmes tem melhorado e muito!
Realmente, criticar "O ano.." é tiração de sarro!! O roteiro é ótimo e a condução da história é excelente.

Quanto ao Johnny, acho errado comparar com "Tropa de Elite", o enfoque de cada um é diferente.
Não acredito que se possa dizer que "Tropa" é melhor ou "Johnny". Ambos são filmes muito bons, que se tornaram marcos na história do cinema brasileiro.

Gostei mais de "Meu nome não é Johnny", talvez, por ser mais romanceado ou por gostar muito do trabalho do Selton Mello.

Fazendo um paralelo com o post de ontem sobre a cidade de São Paulo, isto é a prova que brasileiro nunca está satisfeito com o que tem, não só os paulistas.

Zé Alves disse...

A Colombo é brincadeira, né não?
Quem baba ovo diante das estrelas da historiografia só porque são estrelas, quem dirigiu um caderno para nerds como o Folhateen já tem um currículo extenso para se apresentar e dar um padrão da opinião que ela emite. Fraude por fraude, melhor não comentar tudo.
Reitero que Johny não é um marco, tem problemas, mas é um bom filme, dentro de uma determinada concepção de cinema. A classe média se cheira no filme, com perdão do trocadilho.
Desnecessário dizer que há um elitismo na crítica de cinema brasileiro, especialmente dos que escrevem no matutino de Campos Eliseos, que discorda de tudo que faça sucesso.

Anônimo disse...

dirigiu um caderno para nerds como o Folhateen... hahahahaha... demais!!

Anônimo disse...

A colunista acha que o "Ano" é ruim e elogia o "Tropa de Elite". Dá até pra ver ela pedindo a pena de morte para o Johnny. Ha... esses reacinhas moderninhos...

Anônimo disse...

Compartilho da indignação geral. Dizer que Ano que meus pais saíram de férias é fraude e elogiar roteiro e montagem de Tropa é um negócio bem estranho.
Mas como já esculhabaram a Colombo bastante me sinto contemplado e 'vingado' por assim dizer... rs

Raquel Sallum disse...

Se o filme: O Ano em que meus pais saíram de férias é uma fraude/ mas qual o o intuito em dizer que é uma fraude?(tem de ser provado e nuca será) Tem um filme muito bom que lembra o ano em.. que é A culpa é do fidel, não sei se alguem aqui assistiu, a proposta do filme é de uma criança que passa por diversas mudanças devidao a formação de opiniões de seus pais e mostra o olhar dela sobretudo. Eu assisti Meu nome não é johnny, e este filme provocou algumas discussões entre colegas, pelo fato do personagem ter se safado de devidas punições, mas enfim depende da interpretação que se faz do filme de acordo com a proposta que o autor quis passar que para mim este fato não foi o mais importante.,
Abraços

Anônimo disse...

Coitada da Silvia. Ela realmente é uma recalcada. Quanto ao filme, é razoável, correto apenas. Escrevi sobre ele no meu blog, se quiser conferir será um prazer.
"O Ano..." também não é ruim. Pode não ser "o" filme, mas é ok.
Abraço,
Tatiana.