quinta-feira, 31 de julho de 2008

Vem aí os anos 90

Há algum tempo vivemos um "revival" dos anos 80. Casas noturnas, shows, regravações, reunião de antigas bandas, e dá-lhe nostalgia.

Estamos caminhando para o fim da primeira década do século XXI e já começa surgir um movimento em torno dos anos 90.

O trash parece aos poucos ser substituído pelo que começam a chamar de década plugada.

Quem serão os eleitos?

Será que teremos um novo “boom” da lambada? A volta das calças semi-bags, do cabelo “chitãozinho e xororó”? Será que os Raimundos vão gravar um acústico MTV? Camisas xadrezes em flanela dominarão as passarelas?

Um exemplo dessa tendência é a audiência significativa que a reprise da novela Pantanal vêm alcançando no SBT.

Numa época de muita informação e pouca inspiração, a repetição do que já foi sucesso parece ser mais conveniente para a indústria do entretenimento.

4 comentários:

Anônimo disse...

Já dizia o saudoso Chacrinha: na tv nada se cria, tudo se copia.
E não é só na Tv. Na moda, na música, nos pensamentos. Originalidade hoje em dia é algo raríssimo.
Eu so dispensaria o poperô.

Anônimo disse...

ah não, me recuso a aprender a dançar lambada, é muito difícil... mas certamente Sara Jane (acho que se escreve assim) vai troar nas festas mais legais, abrindo a rodinha para os hit's anos 90

Anônimo disse...

ai, devo confessar que to adorando pantanal...

Edu Zanardi disse...

Apesar de ser o intervalo musical que mais gosto, não acredito nesse boom dos anos 90.

A tempestade de poeira que se espalhou depois do lançamento do Almanaque Anos 80 + Trash 80's não vai acontecer novamente, na verdade, não aconteceu... ou você ficou sabendo do lançamento do Almanaque Anos 90 ou Anos 70 - e o Asia 70 não é balada de tiozinho!

Várias casas noturnas já têm noites especiais para os anos 90 e o som é basicamente grunge... No Brasil, boa parte da geração rock n' roll daquela época (exceção aos oportunistas) continua na ativa.

Faltam ícones, e culpa (não sei se é essa palavra) disso é da juventude. O nome não é à-toa, essa geração viveu "plugada" na internet, na TV (na MTV); viveu dentro de casa. Não existe identidade, por isso não vai virar. Alguns movimentos sim, mas não como o boom dos 80.

Ou talvez ainda seja muito cedo...

Ah, e Pantanal não é revival, é oportunismo!