Há algum tempo vivemos um "revival" dos anos 80. Casas noturnas, shows, regravações, reunião de antigas bandas, e dá-lhe nostalgia.
Estamos caminhando para o fim da primeira década do século XXI e já começa surgir um movimento em torno dos anos 90.
O trash parece aos poucos ser substituído pelo que começam a chamar de década plugada.
Quem serão os eleitos?
Será que teremos um novo “boom” da lambada? A volta das calças semi-bags, do cabelo “chitãozinho e xororó”? Será que os Raimundos vão gravar um acústico MTV? Camisas xadrezes em flanela dominarão as passarelas?
Um exemplo dessa tendência é a audiência significativa que a reprise da novela Pantanal vêm alcançando no SBT.
Numa época de muita informação e pouca inspiração, a repetição do que já foi sucesso parece ser mais conveniente para a indústria do entretenimento.
4 comentários:
Já dizia o saudoso Chacrinha: na tv nada se cria, tudo se copia.
E não é só na Tv. Na moda, na música, nos pensamentos. Originalidade hoje em dia é algo raríssimo.
Eu so dispensaria o poperô.
ah não, me recuso a aprender a dançar lambada, é muito difícil... mas certamente Sara Jane (acho que se escreve assim) vai troar nas festas mais legais, abrindo a rodinha para os hit's anos 90
ai, devo confessar que to adorando pantanal...
Apesar de ser o intervalo musical que mais gosto, não acredito nesse boom dos anos 90.
A tempestade de poeira que se espalhou depois do lançamento do Almanaque Anos 80 + Trash 80's não vai acontecer novamente, na verdade, não aconteceu... ou você ficou sabendo do lançamento do Almanaque Anos 90 ou Anos 70 - e o Asia 70 não é balada de tiozinho!
Várias casas noturnas já têm noites especiais para os anos 90 e o som é basicamente grunge... No Brasil, boa parte da geração rock n' roll daquela época (exceção aos oportunistas) continua na ativa.
Faltam ícones, e culpa (não sei se é essa palavra) disso é da juventude. O nome não é à-toa, essa geração viveu "plugada" na internet, na TV (na MTV); viveu dentro de casa. Não existe identidade, por isso não vai virar. Alguns movimentos sim, mas não como o boom dos 80.
Ou talvez ainda seja muito cedo...
Ah, e Pantanal não é revival, é oportunismo!
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