Um primor!
Mário de Sá-Carneiro, 7 (1914)
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim par o Outro.
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim par o Outro.
Um comentário:
Gosto muito desse texto, sobretudo gosto da obra que ele introduz (A confissão de Lúcio"! Esse cara era muito bom! prosa bem feita, delicada!putz
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