sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Um poema às sextas!

Um primor!

Mário de Sá-Carneiro, 7 (1914)

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim par o Outro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto muito desse texto, sobretudo gosto da obra que ele introduz (A confissão de Lúcio"! Esse cara era muito bom! prosa bem feita, delicada!putz