quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O difícil acesso à leitura

Costumo pegar livros regularmente na biblioteca da Moóca, e, no último ano foi considerável o aumento do acervo e a quantidade de livros novos comprados pela prefeitura. Fato que não acontecia há muito tempo.

Numa conversa com o Anderson, ele pediu que eu comparasse com a biblioteca de Afogados - "de repente tem alguma raridade e coisa e tal" - demorei um pouco, mas hoje dei uma passada para cumprir a missão.

A constatação é triste. Apenas uma sala, cinco ou seis estantes e pouquíssimas opções, de diferente e mais novo, só alguns livros da cultura e do folclore pernambucano (que creio eu, devam ser oriundos de doações).

Numa cidade de pouco mais de 40 mil habitantes, onde não há livraria, banca de jornal, a biblioteca é carente, mas que o último sucesso da banda de forró toca em toda esquina.

Como incentivar alguém a ler?

5 comentários:

Anônimo disse...

Fábio... É simples, manda ler o encarte do cd! Rsrsrs...

Se o incentivo não começar de pequeno, fica cada vez mais difícil.

Anônimo disse...

Anônimo:

Obrigado pela visita e pela resposta, o problema é que esses encartes geralmente nem tem ficha técnica, só as fotos e olha lá... rs

Anônimo disse...

É Fábio... esses cds são todos pirateados!! Que situação!

Mas, voltando as leituras. Muita gente não tem o hábito de ler, sendo onde você está ou aqui, onde temos bibliotecas e livros a disposição.
Todos os dias leio para meus pequenos, será que um dia vão lembrar das minhas risadas da madrasta da Branca de Neve ou então dos assoprões do querido Lobo Mau?
Tomara que sim.
Torço para que esses pequenos cresçam com vontade de ler.

Pati.

Anônimo disse...

É Fábio! Como disse não comentei o texto no dia da postagem, pois estava em demasia irritado com este assunto.
Quando iniciou toda essa festa de disputa política; era tudo muito diferente ficávamos admirados com o envolvimento dos cidadãos Afogadenses... Toda aquela multidão, aquela carreata com excesso de veículos, enfim, todos em prol dos programas de governo de seus respectivos candidatos à prefeitura de Afogados da Ingazeira.
Hoje minha visão deste mesmo movimento ficou mais clara, quando vejo todo aquele povo parado nas ruas aguardando suas carreatas passarem para somar a quantidade de carros presentes; me remeto ao meu passado, àquele mesmo de quando criança viajava e nas rodovias do Brasil escolhiam modelo de carro e somava a quantidade destes modelos em todo meu trajeto( era um momento de ilusão infantil), sempre na esperança de que acabariam, assim como, os mesmos carros das carreatas que acabam, também acabou a vergonha de seus ilustres candidatos a prefeitura Afogadense, candidatos estes que dou ênfase a uma que com formação Acadêmica sendo Professora e com um passado de oito anos na prefeitura desta cidade pouco (ou melhor) nada fez pela cultura e educação das pessoas de Afogados que no último levantamento feito pelo Ministério da educação nossa Afogados ocupou o pior resultado das cidades do sertão de Pernambuco.
È humilhante a situação da biblioteca Publica de Afogados, que mais parece uma lojinha de SEBO que nós estamos acostumados a encontrar em Sampa, onde não há livros atuais ou mesmo aqueles que caem em esquecimentos, não...Não há nenhuma bagagem, nenhum conhecimento adquirido com aquelas porcarias que encontramos na então chamada Biblioteca Publica de Afogados da Ingazeira.
É humilhante a situação da Biblioteca daquelas mesmas pessoas que se organizam, vestem suas camisas em prol de dois seres que perderam a essência de compaixão e respeito.

realmente, como gostaremos de leitura???

Anônimo disse...

Fazendo uma correção de interpretação!
Quando me refiro ao SEBO, não o comparo diminuindo o valor do em cultura que os SEBO'S possuem, me refiro ao espaço... O SEBO em Sampa foi o local onde mais encontrei grandes obras e conhecimento adquirido...